André Negão e João Oliveira

Nem bem foi publicado e o Balanço do Corinthians já precisou passar por correções, com direito a ‘nota oficial’ do clube para justificá-los: “erro de digitação’.

Uma das alterações foi:

  • A provisão (reserva de dinheiro) para ações trabalhistas, cíveis e fiscais passou de anteriores R$ 806,8 mil para impressionantes R$ 61,7 milhões.

Além da diferença escandalosa de valores, a composição dos números evidencia a impossibilidade do ‘equívoco’ ser, de fato, fruto de digitação desleixada.

Assim como nos demais itens:

  • os direitos de Luan, antes grafados como 100%, agora são apresentados como apenas 50%, assim como os de Araos (20% para 100%), Ramiro (70% para 80%) e Cantillo (100% para 70%).

Vale lembrar que o Balanço, com esses erros, foi aprovado pelo Conselho Fiscal do Corinthians, que tem a obrigação de checar documentos, pela auditoria, que comeu bola pelo segundo ano seguido e, por fim, nas mãos do CORI, que chancelou as decisões anteriores.

Em nota, o Corinthians pontuou:

“O Clube informou todas essas correções à auditoria responsável, que procederá aos reparos necessários. Reiteramos que nenhuma dessas correções altera os resultados apresentados, bem como sua análise”

Não é bem assim.

Mesmo que o resultado final seja semelhante ao anterior, existe a necessidade de, efetivamente – já que parece não terem cumprido a obrigação anterior, dos conselheiros fiscais checarem as documentações e realizarem nova votação.

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