Ontem (22), em nova demonstração de lucidez, o treinador Lisca sugeriu que os clubes brasileiros se mobilizassem para fornecer auxílio emergencial aos jogadores menos favorecidos.

Porém, a obrigação deveria ser prioritariamente da CBF.

Até o momento, no entanto, a Casa Bandida mantém comportamento lamentável neste período de pandemia.

Além de estimular os clubes a colocarem os atletas em risco, em momento algum apresentou soluções que pudessem minimizar os sofrimento de seus filiados e, por consequência, daqueles que deles retiram o sustento.

Raras são as equipes, por razões diversas, que conseguiriam dispor de dinheiro para ajudar os profissionais de esporte sem comprometimento de suas finanças.

É bem diferente a situação da CBF.

A Confederação, há anos, apresenta balanços com números de fazer inveja a empresas de grande porte, turbinados pelas verbas recebidas no entorno da Seleção Brasileira e pela falta de investimento proporcional no esporte.

O dinheiro da CBF, em tese, é dos clubes, razão pela qual estes deveriam pressioná-la, neste terrível momento de luta contra o COVID-19, a prestar a solidariedade mínima com os atletas das agremiações de menor porte.

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