Desde o início de 2021, conselheiros vitalícios do Corinthians, contrários a atual gestão alvinegra, antes dispersos, decidiram organizar-se para, em bloco, trabalharem uma agenda de fiscalização, cobranças e movimentações políticas no Parque São Jorge.
A adesão inicial aproxima-se de 50 pessoas.
O número é relevante e pode, inclusive, possibilitar a realização, a qualquer tempo, de Assembleia Extraordinária, ainda que a contragosto da Diretoria e da presidência do conselho.
Nos próximos dias, estes opositores deverão protocolar, no gabinete da Presidência, pedido de explicações sobre as razões de, cinco meses após o anuncio oficial, não existirem comprovações de que a primeira parcela, de R$ 15 milhões, do contrato de ‘naming-rights’ do estádio de Itaquera tenha sido honrada.
Os últimos Informes, mensais e trimestrais, do Arena Fundo FII, não revelam pagamentos.
Nada consta, também, na contabilidade corinthiana.
O caso, em confirmado o calote ou atraso na quitação, agrava-se pelo fato de, no último mês, o Corinthians ter firmado contrato de patrocínio com a mesma empresa (detentora dos direitos de nomear o estádio), ambos os negócios intermediados por José Colagrossi Neto, parceiro comercial de Ronaldo ‘Fenômeno’, sócio do ex-presidente Andres Sanches.
No caso dos naming-rigths, Cologrossi não só fez jus a comissionamento como foi agraciado com cargo diretivo no marketing do Corinthians.