Em entrevista à Rede Globo, o espanhol Domenec, ex-treinador do Flamengo, deixou claro seu descontentamento com a administração do clube.

Dois trechos são bem esclarecedores.

Primeiro, quando revela que, em três meses de trabalho, conversou com o presidente Landim apenas cinco minutos.

Muito menos do que Jair Bolsonaro, para quem o mandatário rubronegro está sempre disponível.

A omissão do cartola no momento que o clube mais precisava de gestão é evidente.

Outro indicativo é a proibição de conceder entrevistas.

Segundo Domenec, somente era permitido falar com a imprensa nas entrevistas coletivas pós-jogos.

Com esses dois procedimentos, Landim abandonou o treinador estrangeiro, em fase de adaptação num país diferente, à própria sorte e ainda impediu-o de manifestar-se à respeito desse assunto ou de outro qualquer.

Não poderia, independentemente da questão esportiva, dar resultado.

O substituto, Rogério Ceni, mais acostumado à mediocridade da cartolagem nacional, somente agora tem conseguido algum resultado, muito provavelmente fechado num mundinho dele com os atletas, deixando de fora o que pode vir a atrapalhar.

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