Entre 2004 e 2005, o iraniano Kia Joorabchian era tratado por torcedores do Corinthians como herói, sendo ovacionado no estádio do Pacaembu em algumas oportunidades.
Cartolas disputavam espaço para figurar em sua fotografias.
Pouco tempo depois, o MPF indiciou-o na condição de simples intermediário da MSI, apontada como esquema de ‘lavagem de dinheiro’ da Máfia Russa.
O tempo passou, Kia teve que sair do Brasil e, dois anos depois, o Timão caiu para a segunda divisão.
Anteontem (30), logo após a vitória do Palmeiras na Libertadores da América, Leila Pereira, esposa do dono da Crefisa, empresa que patrocina o clube, recebeu saudações semelhantes.
Estranhamente, lembrei-me de Kia Joorabchian.
Coincidentemente, ambos utilizam-se do mesmo assessor, o desfrutável Oliverio Junior, que é agente de jogadores.
A história há de esclarecer outras semelhanças e diferenças, principalmente, quando tudo passar e o Palmeiras voltar a depender apenas de suas pernas para sobreviver.
