Durante a semana, o Corinthians anunciou a renovação de alguns patrocínios, a readequação de outros e a entrada na camisa da empresa que comprou os ‘naming-rights’ da Arena de Itaquera, mas, quatro meses após, ainda não pagou a primeira parcela.
Um dos responsáveis por essa dinâmica é o gerente de marketing José Colagrossi Neto.
Faz sentido, não apenas a escolha dos parceiros, mas, principalmente o método de negociação.
A Hypera, dos ‘naming-rights’, que vai pagar menos que a metade do que o Timão recebia da CAIXA, uma década atrás, e da SAMSUNG, há mais de vinte anos, tem proprietário em prisão domiciliar, réu confesso por corrupção.
O acordo com a Brahma pagou comissão a Ronaldo ‘Fenômeno’, sócio de Andres Sanches e Duílio ‘do Bingo’, o novo presidente, em negócios dentro e fora do futebol.
Pela pressão de manter seus jogadores no clube e o giro de empréstimos tomados desde 2008, o BMG decidiu permanecer patrocinador, ainda que pagando menos do que fazia em 2020.
Por fim, é ainda mais simbólica a renovação com a ‘Poty’.
Em vez de negociar diretamente com a empresa, que já é parceira do clube há algum tempo, o Corinthians ‘contratou’, novamente, os serviços de um intermediário, que levará 10% de comissão.
Provavelmente não apenas para ele.
O agente escolhido foi Fábio Wolff, desmascarado, recentemente, como pagador de dinheiro ‘por fora’ para o ex-cartola do São Paulo, Alan Cimerman, então responsável pelo marketing tricolor.
Coincidentemente, o produto também era o ‘guaraná Poty’.
Esses fatos, absolutamente relevantes para o real entendimento das recentes negociações do Corinthians, frequentemente dão lugar ao ilusionismo midiático que serve apenas para facilitar a vida da cartolagem.
Onde vende o guaraná Poty? Nunca vi…