Aproveitando-se da véspera do Natal e das dificuldades financeiras das famílias, ampliadas pelo período de pandemia, o Flamengo firmou acordo com os pais de dois jogadores vítimas do incêndio do ‘Ninho do Urubu’: Pablo Henrique e Arthur Vinicius.
É a triste tática do vencer pelo cansaço.
Ou pelo bolso, levando-se em consideração que a Justiça derrubou a obrigatoriedade de pagamento da indenização de R$ 10 mil mensais, fator que, certamente, influenciou na decisão.
Agora, nove das onze famílias aceitaram condições, quando não adversas, inferiores ao que mereciam, para encerrar a questão processual.
Das que sobraram, os pais de Christian Esmério estão quase cooptados, enquanto apenas a família de Rykelmo, assessorada pela advogada Gislaine Nunes, segue exigindo todas as reparações cabíveis.
Por se tratar de causa quase ganha, ainda mais após laudos oficiais que definiram bem a culpa do Flamengo, é possível que somente quem conseguir esperar até o final receba, sozinho, valores que superariam todos os demais acertos somados.