Em setembro, o ‘empresário’ Diego Agiani, vulgo ‘Di’, que se apresenta como dono da Feirinha da Madrugada – ainda em fase de construção – no município de Campo Limpo Paulista/SP tentou habeas-corpus na Justiça para impedir a possibilidade da própria prisão, acusado que é em inquérito que investiga a prática de estelionato.
Por inabilidade dos advogados, o pleito sequer foi avaliado
Há anos, policia e judiciário tentam citá-lo.
No início de dezembro, Diego, cada vez mais presente na cidade e, por consequência, com grande possibilidade de ser intimado, voltou à carga e, no TJ-SP, solicitou novo HC, sob a criativa alegação de estar sofrendo ‘constrangimento ilegal’
No último dia 04, o relator Desembargador Heitor Donizete de Oliveira, da 12ª Câmara de Direito Criminal, decidiu:
“Ocorre que em consulta aos autos de origem nº 0014080-71.2014.8.26.0068, verifico que foi apresentada proposta de suspensão condicional do processo pelo representante do Ministério Público, na folha 80 daqueles autos, e que apesar de decorridos mais de dois anos, referida proposta não foi revogada, não sendo realizada audiência de proposta de suspensão condicional do processo pelo fato do paciente não ter sido localizado para ser citado”
“Sendo assim, intime-se o impetrante, por derradeiro, para que esclareça, no prazo de 05 (cinco) dias, qual o ato coator supostamente praticado pela autoridade apontada como coatora, bem como qual seria o constrangimento ilegal que pretende ver impedido, de modo detalhado e sem vagueza, sob pena de não conhecimento da impetração”
Mal orientado, Diego, mais do que da prisão, tem corrido da possibilidade de trocar o cárcere por medidas alternativas, como, em exemplo, prestação de serviços à sociedade.