Herói Vicente

Antes das eleições, para quem assistiu as diversas ‘lives’, entrevistas, manifestações em reuniões e até abertura de ação cível para exigir o impeachment de Andres Sanches – processo que segue em tramite como recurso – era inimaginável pensar que qualquer membro da chapa ‘Liberdade Corinthiana’ pudesse sequer aventar a possibilidade de aderir à gestão do grupo ‘Renovação e Transparência’ no Corinthians.

Nem bem Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves foi eleito e tudo mudou.

Herói Vicente, Leandro Cano e Thales Oliveira, respectivamente advogado, juiz de direito e promotor somente não serão cartolas do clube se houver grande reviravolta na passagem de ano.

Estaria, segundo fontes, tudo encaminhado.

Vicente na condição de Diretor do Departamento jurídico e os demais como subalternos.

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Leandro Cano

Ao blog, Herói não confirmou o ‘martelo batido’, mas deixou claro que houve convite e que estaria estudando a proposta, observando que, se vier a aceitá-la, seria “pelo bem do Corinthians e para implementar o departamento de compliance”.

Conselheiro relevante do clube, porém, dá outra versão dos fatos.

Garante que o grupo de Herói teria procurado Paulinho ‘do Ouro’, ligado ao bicheiro Jaça, responsável pelo Sub-23 alvinegro, e se oferecido para a Diretoria.

Entre os opositores, escutamos alguns nomes que, em síntese, disseram que somente o fato do advogado ter negociado o cargo desqualificaria todo o discurso proferido anteriormente.

Alguns ‘sepultaram-no’ como opositor.

Herói, tempos atrás, antes tornar-se líder do ‘Liberdade Corinthiana’, foi conselheiro eleito pela ‘Renovação e Transparência’, rompendo seu vínculo com o grupo após conflitos políticos explicados em diversas versões.

A ver, se confirmadas as adesões, o que será feito da ação judicial em trâmite, dos vídeos eternizados em ‘lives’ semanais, que não elogiavam o presidente eleito Duílio ‘do Bingo’ e, principalmente, os prometidos, re-prometidos e jurados votos contrários à aprovação das contas de 2019 da gestão Andres Sanches, com falcatruas expostas, na mídia e no judiciário, pelos prováveis futuros membros do departamento jurídico do Timão.

Certeza apenas é a do ‘estelionato eleitoral’.

Dificilmente quem votou na ‘Liberdade Corinthiana’, certamente eleitores oposicionistas, o fariam se soubessem da existência da possibilidade de adesão de qualquer dos 25 candidatos a um sistema tratado, pelos próprios, como criminoso.


OUTRO LADO

Resposta de Herói Vicente:

Esclareço que fui procurado pelo Presidente eleito para auxiliar o departamento jurídico Corinthiano, sem identificação de cargo, contudo.

Consultei meus pares cuja maioria apoiou a ideia, sugerindo contudo que houvesse a implantação do compliance, proposta antiga da Frente Liberdade Corinthiana.

Sobreveio reunião com o presidente eleito, em que isso foi externado. Limitam-se pois, nesse momento, os fatos, a um estudo de viabilidade desse propósito.

Sobre as ilações versando sobre contraditoriedade opinativa, negociação por intermédio de conselheiro vitalício que teria efetuado “auto-oferecimento”, indicação do Leandro e Thales, tal não passa de invencionice da “fonte” do blog.

Refuto-as por serem inverídicas. Paulo Pinhal sempre fez parte da FLC.

Convidei-o para que a reunião com o Presidente fosse compartilhada. Só isso.

Se porventura for disponibilizado meios para que o Corinthians tenha mecanismos de conformidade, com autonomia departamental e independência, a participação da liberdade Corinthiana poderá ser determinante para que essas importantes alterações ocorram.

Não há qualquer influência em relação à votação das contas de 2019, cuja opinião da FLC fora externada em inúmeras oportunidades, sem mudança opinativa.

Seguimos sempre velando pelos legítimos interesses do clube, pois não há que se falar em oposição à instituição, senão em relação à práticas administrativas imperfeitas.

Se porventura a gestão do presidente eleito compartilhar a opinião quanto a necessidade de mudança, isso será importante até para a geração de receitas futuras. Está tudo registrado nos anais do Conselho Deliberativo, quando por ocasião da apresentação da comissão de Justiça, fora explanada a importância do compliance e suas consequências.

Por fim: Sempre defendemos o conceito de gestão participativa. Aliás, o que nos coube, no âmbito do Conselho, como a apresentação de propostas de reforma estatutária e inúmeros requerimentos específicos comprova que sempre atuaremos com distinção.

Nada mudou.

Liberdade Corinthiana (@libcorinthiana) | Twitter

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