Logo mais às 19h, o Conselho Deliberativo da Portuguesa se reunirá para avaliar as contas da gestão Alexandre Barros.
Gente interessante está presente no local.
O presidente Antonio Carlos Castanheira tem lutado contra o tombamento do Canindé, que inviabilizaria qualquer possibilidade de venda do terreno, seja dentro ou fora do ambiente dos Leilões judiciais.
A explicação, talvez, seja o comissionamento.
Castanheira é corretor e atua em diversas áreas da profissão (imóveis, seguros, etc).
Nas recentes eleições da Lusa, o então candidato a presidente foi flagrado gastando em torno de R$ 50 mil para quitar mensalidades atrasadas de eleitores, em indício claro de compra de votos.
Antes, porém, por conta de empréstimo, Castanheira processou o clube e se tornou um dos credores beneficiados com uma possível venda do Canindé.
Outros nomes importantes, da gestão e do conselho, estão amarrados, comercialmente, ao Presidente.
A vice-presidente, Denise Boni de Mattos, é ligada à empresa que administra o dinheiro da Portuguesa, conforme comprovamos em matéria que pode ser conferida no link a seguir:
Ela foi acusada, recentemente, de falsificar documentos públicos:
O filho de Denise, o corinthiano Guilherme Boni, eleito conselheiro recentemente, abdicou da função para aceitar cargo remunerado no departamento de futebol.
No link a seguir, vídeo do rapaz em jogo do Corinthians:
Outro importante nome do clube, Armelin de Castro, membro do COF, responsável por fiscalizar as contas da gestão, é sócio do Presidente Castanheira, de quem deveria, por razões óbvias, manter distanciamento.
Comenta-se, no Canindé, que Beto Cordeiro, presidente do Conselho, também divide negócios de corretagem com Castanheira.
Ou seja, boa parte dos gestores do clube, que opinarão pelas contas passadas, possuem relações suspeitas entre si e parecem, por conta delas, estar comprometendo os números futuros.
Enquanto isso, respirando por aparelhos, a Lusa segue, sob ataques constantes, sobrevivendo.
Até quando?