Osvaldo Vieira de Abreu, apontado como dono de empresa que operava, há mais de uma década, esquema de ‘lavagem de dinheiro’ do BMG, afamado ‘Banco do Mensalão’, não se tratava de pouca coisa na vida política do São Paulo Futebol Clube.

Abreu foi diretor de finanças de várias gestões presidenciais, inclusive na de Carlos Miguel Aidar, que foi afastado por corrupção.

Sem sua assinatura, nenhum negócio relevante poderia ser sacramentado.

O contrato do BMG com o Tricolor, firmado quando o cartola já estaria, segundo o MPF, cooptado pelos malfeitores, teve a participação de Julio Casares, atual candidato a presidente, no fechamento do negócio.

Por essa razão é inadmissível não apenas o silêncio dele, mas também do clube sobre o assunto.

Ninguém percebeu nada de estranho nesse período?

Casares tem que vir a público, assim como os demais cartolas Tricolores, entre os quais Roberto Natel, para esclarecer se foram todos, de fato, surpreendidos com o relatório dos promotores federais.

Facebook Comments