Ontem (25), o fabuloso inglês Lewis Hamilton venceu seu 92º GP e tornou-se o maior vencedor de corridas da Fórmula 1, quebrando o recorde anterior que pertencia ao alemão Michael Shumacher, que, anos atrás, havia superado a lenda Ayrton Senna da Silva.

Em poucos meses deverá igualar, também, os sete títulos do piloto germânico.

São números inegáveis, representação fática do sucesso.

Por conta deles, há quem afirme, desde já, ser Hamilton o melhor piloto de F1 de todos os tempos.

O Blog do Paulinho, que teve a sorte e o prazer de assistir a todos eles, no auge, discorda.

Não há dúvida de que Hamilton é, de longe, o mais importante, no que diz respeito à cidadania, enfrentando, com extrema coragem, diversos assuntos espinhosos da sociedade.

Schumacher era uma máquina de vencer, o que não é pouco, mas, dos três, era o menos espetacular.

Senna é um caso à parte, como Pelé nunca deixará de ser no mundo do futebol.

O piloto brasileiro era talento puro, que unia todas as características dos demais, porém, com mais recursos para reverter desvantagens quase impossíveis de serem reparadas, como no período em que, com carro infinitamente inferior, conseguia colocar-se na disputa com os mais potentes.

Ayrton não é mais relevante, no contexto geral, do que Hamilton, mas bem mais piloto do que ele.

Ambos, melhores do que Schumacher.

Todos admiráveis, inesquecíveis, ídolos inquestionáveis de suas gerações.

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