Wesley (Marcos), detido pela INTERPOL por estelionato e falsidade ideológica, e Padrinho, preso por tráfico internacional de cocaína, no CT do Corinthians

Ontem, o Blog do Paulinho revelou, entre outras coisas, que Ângelo Canuto, preso e condenado por tráfico internacional de cocaína (a polícia federal flagrou movimentação de uma tonelada no Porto de Santos), após cumprida a pena, segue atuando no mercado de futebol em parceria com a Elenko Sports, de Fernando Garcia, irmão de Paulo Garcia, dono da Kalunga, candidato a presidente do Corinthians.

Antes da prisão, vendeu 25% do jogador Luciano ao Timão, que, à época, era gerido pelo delegado de polícia Mario Gobbi.

Em meio ao período de cárcere, já em sociedade com a Elenko, Padrinho anuiu com a transferência do atleta para o exterior, assinada por Roberto de Andrade, depois, com a reformulação contratual da venda, em fevereiro de 2019, protagonizada pelo atual presidente, Andres Sanches.

Documentos comprovam negócios nebulosos de três presidentes do Corinthians com Luciano e o traficante que o agencia

Porém, além de negócios, a parceria com Fernando Garcia também tem proporcionado lazer ao traficante, a ponto de, há pouco mais de um ano, em 15 de setembro de 2019, ter participado de uma ‘pelada’ na Arena de Itaquera, autorizada por Andres Sanches, a pedido da Elenko.

Um ‘mimo’ expressivo, que nem mesmo associados e conselheiros alvinegros – exceções feitas aos ‘amigos do Rei’ – teriam direito de receber.

A felicidade de Canuto foi expressada pelo próprio com a postagem do vídeo de uma de suas jogadas, efetivada no Instagram, com direito a agradecimento, pela ‘moral’, ao advogado Marcio Ribeiro e ao agente Ricardo Damata, ambos funcionários da Elenko.

Sem juízo de valor, que Fernando Garcia e Padrinho façam negócios em conjunto, desde que não ilegais, é problema de ambos, porém, ao utilizarem-se das dependências do Corinthians, não apenas para transacionar ‘mercadorias’, mas também em momentos de lazer, passa a ser assunto do clube.

Comprava-se, além disso, que a Elenko manda e desmanda nos bastidores alvinegros.

Gobbi e seu grupo, apesar de Canuto, à época, ter atividades ‘extra-campo’ absolutamente conhecidas da ‘boleirada’, alegam que não poderiam saber que o delegado de polícia sentava-se à mesa de negociações com um traficante.

Desculpa impossível de ser utilizada, passado o período da notória prisão de Padrinho, tanto por Roberto Andrade quanto pelo atual presidente, Andres Sanches, assim como pelo agente Fernando Garcia.


Facebook Comments