Ontem (15), a BRL Trust, gestora do Arena Fundo FII, responsável pela administração do estádio de Itaquera, protocolou, na CVM, relatório mensal sobre a contabilidade do negócio.

Não há menção ao pagamento dos ‘naming-rights’, acertados com a empresa ‘Hypera Pharma’.

Levando-se em consideração que o documento refere-se à contabilidade de agosto e que a apresentação do acordo se deu no primeiro dia de setembro, revela-se, ao que parece, a inexistência de pagamento prévio antes do anúncio.

No caso: R$ 15 milhões.

Até o momento, a CVM não recebeu cópia do contrato dos ‘naming-rights’, procedimento obrigatório para evitar que o Fundo seja apenado.

Se o documento não expõe nada sobre o negócio mais recente da Arena, volta a demonstrar que o Corinthians ainda não acertou a pendência do calote em valores obtidos na operação do estádio.

R$ 46,8 milhões.

Apesar de ter como função única, especificada em contrato, o repasse de dinheiro do Corinthians para quitar o empréstimo com a CAIXA, o Fundo apresenta, sob justificativa de ‘necessidades de liquidez’, R$ 5,4 milhões em seu poder.

R$ 694,5 mil em caixa e R$ 4,7 milhões aplicados em Fundos de Renda Fixa.

No campo dos passivos (dívidas), o Arena Fundo revela pendência com a BRL Trust (taxa de administração) no valor de R$ 290,7 mil, e ‘outros valores a pagar’, sem explicações mais detalhadas, correspondentes a R$ 1,38 milhão.


Clique no link a seguir para acessar a íntegra do Informe Mensal do Arena Fundo, de setembro de 2020, referente às contas de agosto:

Informe Mensal – Arena Fundo – setembro 2020

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