Desde ontem (15), quando a oposição do São Paulo definiu-se por Roberto Natel à disputa eleitoral contra Julio Cesar Casares, eliminando a possibilidade do clube cair no abismo denominado Marco Aurélio Cunha, passou-se para outro grau de desafio.

Independentemente de quem vença, o único caminho a seguir é o da reforma estrutural do Tricolor.

A cultura dos ‘cardeais’ poderosos envelheceu mal e hoje somente atrasa o necessário progresso, inclusive de mentalidade, no futebol.

Trabalhar para que seja a última eleição decidida sem a votação dos associados tem que ser prioridade, assim como retirar o São Paulo desse círculo vicioso – que, a bem da verdade, atinge também os adversários – de priorizar dois ou três agentes de jogadores, limitando o campo de reforços e as avaliações adequadas de atletas.

Profissionalizar para errar menos, evitando dar guarida, em cargos relevantes, aos encostados de sempre.

Que vença o candidato menos comprometido com o atraso, porque ambos, lamentavelmente, estiveram, até recentemente, avalizando os deploráveis que apequenaram um clube tratado, até algum tempo atrás, como modelo a ser seguido.

O presidente que conseguir ser extremamente impopular com os conselheiros e absolutamente transparente com os torcedores e associados será aquele que, provavelmente, mudará a história do São Paulo, para melhor.

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