Neymar, ao comentar sobre a notória briga de namorados (durante a semana) da qual sua mãe foi uma das protagonistas, o fez de maneira pública, numa rede de ‘gamers’ com seus ‘parças’.

Foi o mesmo que esbravejar num grupo de whatsapp e esperar privacidade.

Neymar tratou o namorado de sua progenitora (a quem chamou, desrespeitosamente, de ‘mentirosa’ e ‘pegadora’) como ‘esse dá o cú’ e ‘viadinho que ela está pegando’.

Não se opôs, também, ao escutar um de seus respeitáveis amigos sugerir o assassinato do rapaz através de um “cabo de vassoura no cú”

O bate-papo, de altíssimo nível, vazou.

Independentemente da compreensível indignação diante do ocorrido, o comportamento homofóbico é sintomático.

A sexualidade do rapaz, para Neymar e seus ‘parças’, era mais relevante do que o perfil agressivo e desequilibrado.

Freud talvez explique.

Desde o ninho, passando pelo grupo de ‘conselheiros’ que lhe dá suporte, ficam cada vez mais claras as razões de alguém com tanto talento para o futebol, diante de tantas possibilidades de evolução, consiga, apenas, ficar milionário.

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