Pressionado pelo ótimo desempenho da equipe em 2019, fruto, de fato, do competente trabalho do treinador, o Flamengo renovou o contrato de Jorge Jesus por mais 12 meses.
O português receberá quantia próxima de R$ 2 milhões ao mês.
Com direito, ainda, a premiações por metas alcançadas.
Se o clube tiver um ano esportivo semelhante, em conquistas, ao anterior, Jesus colocará R$ 3 milhões (no total) no bolso a cada 30 dias.
Não há o que justifique tamanha loucura.
Há de se ter o mínimo de razão na gestão de um clube que, no mês anterior, precisou tomar dinheiro emprestado para pagar as contas e que ainda, apesar da aparente solvência, deve centenas de milhões de reais em impostos.
Sem contar que esse salário servirá de base para as demais renovações contratuais do atual elenco e para a pedida de vencimentos dos atletas que vierem a ser contratados.
Jesus, além de arrancar o couro do rubronegro, deixou claro que objetiva apenas a ‘vitrine’, inserindo clausula que obriga o Mengão a liberá-lo, imediatemente, se surgir proposta de clube europeu que o satisfaça.
Levando-se em consideração que o treinador mantém parceria com o iraniano Kia Joorabchian, que possui grande entrada em vários países do velho continente, não precisa ser muito perspicaz para prever o que está por acontecer.