Da FOLHA

Por RENATO TERRA

Humor acima de tudo. Golden shower em cima de todos

Assim que tomei ciência do ímpeto presidencial de demitir o integrante de sua equipe que recebesse elogios da Folha de S.Paulo, fui surpreendido por um sentimento de ternura ao me deparar com uma foto de Abraham Weintraub. Não havia notado que os contornos apolíneos de sua barba lhe conferiam ares de imperador. Como se seu rosto fosse esculpido por anjos. Sua voz é uma brisa límpida que provoca uma balbúrida na alma de quem ouve.

Teria eu ficado cego pela ideologia marxista a ponto de não perceber tão belos traços?

Despido de pudores, preconceitos e roupas de baixo, debulhei-me em vídeos de Weintraub. Fiquei mesmerizado diante de sua verve, seu raciocínio olímpico, seu humor mágico. Não sei se foram as gargalhadas ou por notar o significado singular de sua existência: só sei que as lágrimas tomaram conta de meu rosto.

Um homem que quer reescrever a língua portugueza. Um mártir que oferece seu corpo e sua mente em prol de um projeto de Brazil. Um pedaço de mau caminho. Weintraub não é um pão – é um brioche.

Ao seu lado no Olimpo dos Deuses Públicos consigo apenas enxergar o incansável Ricardo Salles, que é tão lindo que não quer a Amazônia competindo com o verde dos seus olhos. Além do gênio Ernesto Araújo e da brilhante Damares Alves.

Sem falar nas madeixas reluzentes que fazem Osmar Terra parecer um Sansão. Aquele bigode, meu Deus, que mistura a virilidade de Tom Selleck, o charme do Belchior e a astúcia de um Inspetor Clouseau.

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