Andres Sanches e Carlos Roberto Elias

O Blog do Paulinho foi procurado por associada do Corinthians, por razões óbvias, com a identidade preservada, que é voluntária em projeto social do clube.

Segundo ela, os cartolas alvinegros estão obrigando funcionários a trabalhar, apesar da quarentena e da ausência de serviço efetivo.

Todos, agraciados com redução salarial de 70%, enquanto jogadores, milionários, e seus ‘dependentes’ informais perderam apenas 25%.

Aliás, a desculpa do diretor de finanças do Corinthians, Matias Ávila, indicado ao cargo por Luis Paulo Rosenberg, para justificar a disparidade de descontos entre ricos e os mais necessitados é esclarecedora sobre o caráter da cartolagem alvinegra:

“(…) funcionário do clube muitas vezes entra lá e fica a vida toda, até se aposentar. O jogador tem a vida mais curta. A gente não quer prejudicar ninguém, estamos procurando fazer o que era possível”

Abaixo, o desabafo da associada:

“Sou voluntária no Projeto Social do Corinthians idealizado pelo departamento de Responsabilidade social do clube”

“Também sou associada e por isso solicito que preserve meu nome, porque não quero ser “perseguida” pelo próprio diretor do departamento”

“Hoje, por volta das 17h, soube que os funcionários do departamento Cultural e Responsabilidade Social foram obrigados a retornar ao trabalho, apesar de não existir ação social porque o clube está praticamente parado por conta da pandemia de coronavírus.

A diretoria fez um reajuste de 70% (a menos) na folha destes funcionários.

Todos correndo risco de pegar COVID-19 e ainda “furando” a quarentena imposta pelo governo do Estado de São Paulo e a vigilância sanitária, num departamento que deveria dar exemplo por se tratar de ações sociais.

As ordens partiram do diretor Carlos Elias, protegido do André Negão.

Divulgue esse absurdo em prol dos funcionários e associados.

Muito obrigada!

Estou decepcionada com toda roubalheira e sujeira dentro do Parque São Jorge.

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