Bolsonaro e Nelson Teich

Assim que assumiu o cargo de Ministro da Saúde do Brasil, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro, com aval dos lunáticos que o cercam, Nelson Teich passou a ser vasculhado na internet.

De cara, encontraram um vídeo em que defende a morte dos mais idosos, se em conflito de vagas com jovens, para aliviar a lotação de UTIs.

Se mãe e filho estiverem internados e novo paciente necessitar da vaga, que procedimento, seguindo a tese do novo ministro, deveria ser adotado?

Deixar a mãe morrer, o filho se oferecer no lugar dela ou uma simples disputa no palitinho?

O que parece uma piada mórbida em meio ao caos pandêmico a que tentamos sobreviver neste momento é, lamentavelmente, a dura realidade que transparece no caráter, ou na falta dele, dos que aceitam ser chefiados pelo fascista.

Mandetta, o novo santo, que, apesar da correta contraposição aos delírios de Bolsonaro no que diz respeito a implementação de quarentena, antes da pandemia trabalhou para prejudicar o SUS, e, durante ela, fez lobby para favorecer cartel de operadoras de planos de saúde, incluído.

Não há hipótese de alguém decente aceitar trabalhar com Bolsonaro, sob argumentação alguma.

Quem adere a esse tipo de Governo sabe bem onde pisa.

O objetivo dessa gente, ao que parece, é utilizar-se do poder para implementar no país (ou dar aval a quem o faz) medidas que oficializem todos os preconceitos e distorções morais que os próprios, chefe e chefiados, sufocaram, por décadas, no intimo de suas infelizes existências.

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