O São Paulo anunciou como renovação o que, na verdade, trata-se de prorrogação de contrato, por mais oito meses, com seu patrocinador master, o Banco Inter.

Em tempos de coronavírus, a notícia parece tranquilizadora.

Porém, soubemos, o martelo foi batido sob promessa (verbal), apenas do São Paulo, de continuidade do acordo, nos anos subsequentes, sem acréscimo substancial de valores (mensalidade).

O Inter aposta, evidentemente, na permanência do atual grupo gestor, que disputará, em breve, novas eleições.

É o tipo de negócio que transita em terreno obscuro, engessando o clube diante de novas possibilidades de mercado.

E se o Tricolor conquistar, ao menos, um título relevante em 2020?

As perdas do São Paulo, evitadas no presente, seriam contrapostas em acordo futuro, no caso doutros interessados surgirem com propostas melhores de negócio.

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