Faz décadas, o Botafogo/RJ, por conta de sucessivas gestões desastrosas, sobrevive do prestígio das glorias conquistadas no passado.
Menos por conta de títulos, mais pela constelação que cercou Didi e Mané Garrincha nos anos 60.
Tirando os campeonatos cariocas – importantes à época, o único relevante foi a Taça Brasil de 1968.
Depois somente em 1995, na geração Túlio, o Glorioso viria a conquistar um feito nacional, último suspiro de grandeza em sua história.
Hoje em dia, o clube sobrevive de escapar da possibilidade de rebaixamento, como o ocorrido em 2014, e de irrelevantes classificações à Sul-americana, a série B do continente.
Em vez de tentar melhorar, a diretoria do Botafogo, diante do caos, decidiu expor o Botafogo ao ridículo.
Assim como o Palmeiras, em São Paulo, os cariocas proclamaram-se ‘Campeões Mundiais”.
Na verdade, tri !!!
Os ‘títulos’ distorcidos são, em verdade, amistosos disputados nos anos de 67, 68 e 70, na Venezuela, apelidados ‘Pequena Copa do Mundo’.
Um vexame que servirá de combustível aos adversários para que humilhem o torcedor do Glorioso, que, tirante a lembrança dos esquadrões históricos, já não tinha bons argumentos para se defender.
Nelson Mufarrej, presidente do clube, queria entrar para os anais botafoguenses como o responsável pelo reconhecimento da mentira, mas será recordado pela imbecilidade, desde já, comemorada por flamenguistas, tricolores e vascaínos.