Assim que encerrado o período mais grave de combate ao coronavírus, especula-se, próximo da metade de 2020, as contas de 2019 do Corinthians deverão ser votadas pelo Conselho Deliberativo.
É grande a movimentação pela reprovação, que implicaria em impeachment do presidente Andres Sanches.
Em razão disso, diversas ‘costuras’ estão sendo analisadas.
Atento ao contexto político, Sanches, até o momento, mantém-se calado sobre a sucessão presidencial.
Nos bastidores, porém, a atividade é incessante.
O interesse maior do cartola é manter controle sobre os negócios mais relevantes do clube: departamento de futebol e estádio de Itaquera.
Se o candidato (a ser definido) de seu grupo, o ‘Renovação e Transparência’, não decolar, Sanches apoiará aquele que lhe garantir a continuidade dessas fontes de recursos.
Somente a desaprovação das contas, aliada ao desempenho ruim do futebol, poderia prejudicar o presidente, enfraquecendo qualquer possibilidade de acordo.
Do contrário, alguns dos postulantes ao cargo, principalmente os que, há anos, almejam o trono, não se constrangerão em beijar-lhe as mãos e implorar pelo acerto.