fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.brEmail:caminhodasideias@superig.com.br

apito limpo

“O preconceito racial é uma “doença” que deve ser eliminada da sociedade brasileira”

Adágio de: João Carlos Soares

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Racismo na Segunda Divisão do Paulistão 2020

Através blog do amigo e ex-árbitro Rafael Porcari tomei conhecimento do:

Odioso

Comportar do individuo que assistiu Penapolense 0 x 1 Portuguesa de Desportos, na tarde do sábado 22/02/2020,

Árbitro: Rafael Gomes Felix da Silva

Assistente 01: Osvaldo Apide de Madeiros

Assistente 02: Thiago Henrique Almeida Alborghetti

Quarto Árbitro: Paulo Sergio dos Santos

Por conseguinte

Quatro representantes das leis do jogo; por consequência, sabedores que deveriam cumprir determinações da FIFA, devidamente atendida pela FPF.

O excremento de inseto

Acreditando na impunidade, fazia imitação de macaco, referindo-se ao atleta Léo Pereira que é negro e defensor da Lusa do Canindé.

Incabível

A omissão dos representantes das leis do jogo,

Igualmente

Marcio Luiz Augusto: avaliador de campo

Dizer

Quer não miraram ou escutaram; é nos tirar de ‘loque’.

Tenham certeza

Fosse ao meu tempo, sem pestanejar, paralisaria a contenda, pularia o aramado e daria um soco neste FDP.

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DD.

Aurélio Sant’Anna Martins, Jurisconsulto e presidente do SAFESP

Responda

Vai ou não vai renunciar a verba de representatividade aferida R$ 7.000.00 ou pouco menos/mês.

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7ª Rodada da Série A1 do Paulistão 2020

Na coluna anterior comentamos a contenda Palmeiras1 x 0 Guarani, disputada na quinta feira 20/02 que deu inicio a rodada em pauta, continuada no:

Sábado 22/02

Agua Santa 2 x 1 Corinthians

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA)

Item Técnico

  1. a) Acertou por ter apoiado a correta sinalização do assistente 01: Daniel Paulo Ziolli

– quanto à posição de impedimento do corintiano Vagner Love ao receber a pelota e toca-la pro consorte Boselli mandar profundo da rede

  1. b) Errou

Por ter validado o segundo gol do Agua Branca, sinalizado por Robinho:

Vez que

No lance antecedente a bola tocou no braço de um dos seus consortes; neste ponto a:

Regra XII

Determina que seja infração se a bola tocando na mão ou no braço entre no gol ou crie clara oportunidade de gol

Observação

Meu opinar foi baseado no livro atualizado das regras de futebol 2019/2020

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 06 para defensores da equipe mandante e 02 para visitante

Cartão Vermelho: Camacho defensor corintiano após segundo amarelo

Ituano 2 x 0 Santos

Árbitro: Edina Alves Batista (FIFA)

Item Técnico

Trabalho aceitável da principal representantes das leis do jogo, como também dos seus assistentes

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para defensores da equipe mandante e 02 para visitantes

8ª Rodada da Série A1 do Paulistão 20202

Quarta Feira 26/02

Corinthians 1 x 1 Santo André

Árbitro: Salim Fende Chávez

Item Técnico

Cumpriu sua obrigação corroborando com o assistente 02: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa, no instante que sinalizou a posição de impedimento do corintiano Janderson no lance findado com a bola no fundo da rede oponente

Corinthians prejudicado

Fato de sua responsabilidade, Salim Fende Chaves deixou de marcar clara penalidade máxima favorável ao Corinthians,

– no instante que Vagner Love teve a camisa puxada na altura do gogó por um dos oponentes

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para defensores do Corinthians e 01 para defensor do Santo André

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Política

Se não nomear as atitudes do presidente, a imprensa vai desinformar o público

Convocação indevida de ato público escancarou o prenúncio de uma crise institucional

Está no Gênesis: a incumbência de dar nome aos seres vivos foi transmitida ao homem por ninguém menos que Deus. De lá para cá, a briga não parou mais. Definir como se deve chamar cada uma das coisas deste mundo virou uma disputa interminável. Cientistas concorrem para saber qual deles vai designar a nova estrela ou o novo vírus. Locutores esportivos competem para dar o melhor apelido ao jogador de futebol que brilha na temporada.

Marqueteiros duelam nas licitações para ganhar o direito de “criar” as marcas publicitárias dos programas de governo (no nosso tempo, toda política pública tem nome de sabonete, ou quase isso).

No meio dos turbilhões vernaculares para batizar isso e aquilo, o repórter é apenas um a mais – mas esse um a mais não pode faltar. Não se espera dele que saia por aí inventando os substantivos da língua corrente, mas o repórter – como, de resto, toda a imprensa – tem o dever de chamar cada coisa e cada personagem pelo nome devido. Se não fizer isso, vai desinformar a sociedade. Se quiser mesmo noticiar os acontecimentos com clareza e com objetividade, o jornalismo precisa saber nomeá-los.

Um exemplo? Está na mão. O que aconteceria se, em lugar da palavra “motim”, os jornais, as rádios, as emissoras de TV e os sites noticiosos na internet resolvessem usar a palavra “greve” para se referir ao assalto contra a ordem pública que vem sendo perpetrado por policiais cearenses? Aquilo não é uma “greve”. É um motim. Se os jornais começassem a chamar aquele levante armado de “greve” – palavra que aparece na legislação democrática como um direito do trabalhador – desorientariam os leitores, ouvintes e telespectadores. Estes não entenderiam nada de nada e poderiam até achar que os criminosos amotinados, com o rosto coberto por balaclavas, atirando em pessoas desarmadas, não passam de assalariados explorados exercendo seu direito de não trabalhar. Em resumo, se chamasse de “greve” o motim do Ceará, a imprensa prestaria um desserviço à sociedade e faria propaganda, ainda que involuntária, a favor dos amotinados.

Simples, não? Na verdade, não é tão simples assim. Quando se trata de cobrir os atos do atual presidente da República, a tarefa de dar nome às coisas se complica um pouco. Nesse ponto, temos tido dificuldades. Há dois dias o chefe de governo distribuiu pessoalmente, por meio de seu telefone celular, convocações para um ato público que pretende ameaçar os representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário.

A intimidação virulenta já começou. Está na rua. Num vídeo divulgado pelos organizadores do ato, uma música dos Titãs, O Pulso, serve de plataforma para a agressão das autoridades. Aproveitando-se da letra, que arrola um inventário copioso de doenças, o vídeo exibe uma sucessão de fotografias de deputados, senadores, governadores e ministros do Supremo, associando cada rosto a uma enfermidade. Em termos rudimentares e imorais, a peça “xinga” as autoridades de “doentes”. Em seguida, enuncia a mensagem de que para resolver os problemas do Brasil é preciso extirpar do País todos os focos de “moléstias”. Não há dúvida: o ato convocado pelo presidente da República é, sob todos os ângulos, uma investida odiosa e golpista contra as instituições democráticas e as pessoas que legitimamente as representam. A intenção dos organizadores é desacreditar o Estado e pavimentar o caminho espúrio para que o presidente avance na direção de uma ditadura.

O uso da canção dos Titãs foi indevido. Dois dos três autores da música, Arnaldo Antunes e Tony Bellotto, repudiaram publicamente o uso que a extrema direita fez dela (o terceiro autor, Marcelo Fromer, está morto). O uso de símbolos militares também é indevido. Há oficiais protestando contra a pregação de que as Forças Armadas devem tomar o poder dos políticos. Tudo aí é indevido.

A convocação – indevida – desse ato público escancarou o prenúncio de uma crise institucional. É claro que todo mundo tem o direito de ir às ruas para gritar o que quiser. As pessoas têm o direito até de pedir por uma ditadura militar. Birutice faz parte. Agora, quanto ao presidente da República, que jurou solenemente respeitar, manter e cumprir a Constituição, esse aí não tem o direito de se engajar a plenos pulmões no fanatismo golpista. A lei obriga-o a defender a ordem constitucional. Se não observar a obrigação que lhe cabe, o mandatário ficará exposto a um processo que lhe pode custar o cargo.

O curioso é que o presidente, pronunciando seus impropérios inconstitucionais, vai se fingindo de “normal”. Força os limites, dia após dia. Quebra o decoro, faz apologia de torturadores, chama o povo para atacar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal e age como um chefe de motim. Ele se situa fora do campo democrático, atenta contra os símbolos mais caros da democracia – isso é um fato – e setores da imprensa ainda parecem acreditar que tudo está “normal”.

As redações precisam refletir. Dar o nome justo a cada coisa – e a cada agente público – vai se tornando urgente e indispensável.

Eugenio Bucci: Jornalista e professor da ECA-USP – Publicado no Estadão do dia 28/02/2020

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Finalizando

“A imprensa separa o joio do trigo. E publica o joio”

Adlai Stevenson: foi um político estadunidense

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-29/03/2020

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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