Quando assisti ao longa sul-coreano ‘Parasita’ fiquei, além de impressionado (como quase todos) diante da excelência da obra, com a sensação de que a Academia teria que se esforçar muito para não premiar-lhe com o Oscar de Melhor Filme, apesar do hábito, agora jogador por terra, de não fazê-lo com películas de lingua não-inglesa.

Parasita é o cinema inteligente, muito bem filmado, com roteiro que faz o espectador analisar a história dias após os créditos finais.

De longe, o que melhor se produziu em cinema no ano de 2019.

A Academia, antes com fama de retrógrada, e, por vezes, adepta a futilidades, evoluiu.

Estímulo para um cinema cada vez mais focado em temas relevantes, fundamental nos dias trevosos que vivemos em diversas culturas do Planeta.

Em tempo: também amei ‘Coringa’, mas o filme é quase um, em análise exagerada, monólogo de Joaquin Phoenix, que, em trabalho brilhante, levou a merecida estatueta de melhor Ator.

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