Dentre os clubes mais tradicionais de São Paulo, a Portuguesa é o único que conseguiu jogar a primeira fase da Copa São Paulo, torneio em que sempre foi protagonista, em seu próprio estádio, apesar deste estar penhorado e já ter escapado, ao menos, de cinco leilões por ações trabalhistas.

Vítima de gestões desastrosas, a Lusa, lamentavelmente, tem passado por novos vexames.

Dentro de campo, até o momento, ocorreram duas derrotas (1×2 contra o São Bento e 0x1 perante o Coritiba) e somente a vitória contra  CSA pode, talvez, salvá-la da precoce eliminação.

Fora das quatro linhas, constata-se a vergonhosa condição do Canindé.

Leitores do Blog do Paulinho testemunharam o que alguns trataram como verdadeiro depósito de lixo a céu aberto, insalubre, indigno da história rubroverde.

Se o medíocre time da Copinha ainda é herança de Alexandre Barros, o estado de conservação do estádio pode, desde já, ser inserido na conta do novo presidente, aquele que trabalhou calado com o antecessor, rebelando-se somente no período eleitoral e, ao assumir a gestão, trouxe de volta o diretor de futebol do ‘caso Heverton’, responsável por empurrar o clube ao abismo em que se encontra.

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