Eduardo Gaguinho

Recentemente, a vereadora Soninha Francine protocolou, na Câmara, Requerimento nº 53/2019, com os seguintes questionamentos à cerca dos benefícios governamentais concedidos ao Corinthians para a construção do estádio de Itaquera:

  • Do acerto de R$ 12 milhões em contrapartidas sociais entre Prefeitura e Corinthians, quanto foi pago até o momento?
  • O clube afirma ter investido R$ 6 milhões em projetos sociais. Quando e em quais locais essas obras foram feitas? Quais são os projetos?
  • Quanto o clube já usou dos R$ 450 milhões dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento e quanto ainda tem disponível no mercado?

Presidente do Conselho do Corinthians trabalha para ocultar dados financeiros do estádio de Itaquera

O também vereador Rodrigo Goulart e seu pai, Antônio, que é presidente do Conselho Deliberativo alvinegro comprometeram-se a, em oportuno tempo, respondê-las, apesar de, até os dias atuais – já houve reunião do CD após a data da proposição – não terem feito nem no âmbito interno do clube.

Ambos, se quisessem, já poderiam tê-lo feito.

Trabalha como assessor do gabinete de Rodrigo o atual diretor adjunto de futebol, Eduardo Ferreira, vulgo “Gaguinho”, que, de pouco tempo para cá, passou a colecionar diamantes.

As duas primeiras perguntas, certamente, só poderiam ser respondidas, com exatidão, por ele ou pelo presidente Andres Sanches, já que as empresas responsáveis pelas obras de uma creche na Zona Leste de São Paulo (que seria utilizada para abater os R$ 12 milhões de contrapartidas) e também em alguns dos projetos sociais foram por ele indicadas.

Dizem até que Gaguinho seria, de fato, o proprietário das empreiteiras.

Restaria apenas a questão dos CIDs, verdadeira ‘caixa-preta’, fechada a milhões de chaves, das quais poucos no clube possuem acesso.

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