O Palmeiras tem direito de não renovar o contrato de Fernando Prass, independentemente de sua gloriosa história no clube, mas, principalmente, pelo fato dele, aos 41 anos de idade, não apresentar mais o rendimento de outrora.

Futebol deve ser tratado com profissionalismo.

Porém, o clube não deveria ter agido, operacionalmente, de maneira tão sacana.

Ao enganar Prass, não apenas avisando-o, na última hora, sobre a descontinuidade, mas escondendo a renovação do concorrente Jailson, que era de dois anos, mas foi registrada como se fosse apenas de um, o cartolas palestrinos desrespeitaram o ídolo.

Há de se ter mínima consideração por quem chegou, em 2013, a um clube rebaixado, ajudou a erguê-lo e até com braço quebrado entrou em campo para defender as cores alviiverdes – sem contar o gol do título, assinalado pelo goleiro contra o Santos, fruto da coragem e competência de seu trabalho.

Prass não é um nome qualquer na história alviverde.

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