Luis Paulo Rosenberg e Caio Campos

Desde o início do ano, o presidente do Corinthians, Andres Sanches, bate na tecla de que o afastamento do ex-diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, é verdadeiro e não apenas manobra para enganar opositores que pediram sua cabeça.

O leitor do Blog do Paulinho, bem informado, sabe que não é verdade.

Rosenberg segue, como se fosse ‘primeiro ministro’, controlando, sem aparecer, os principais setores do clube, excetuando-se o futebol, do qual o presidente alvinegro e seus empresários não abrem mão.

Obedecem as diretrizes do cartola as diretorias de marketing, jurídica, financeira e também a gestão do estádio de Itaquera.

Foi Rosenberg, por exemplo, o representante alvinegro nas mesas de reuniões com a CAIXA e a Odebrecht, que não aceita sentar-se com Sanches, a quem delatou por corrupção.

Durante a semana, comprovando que o marketing do Corinthians é influenciado pelo dirigente, o clube disputou uma partida do campeonato brasileiro com uma estrela representativa a um dos diversos episódios de perseguições nazistas aos judeus, uma homenagem justa e merecedora aplausos.

Mas esse não é o ponto.

Logo após, Mônica Rosenberg, filha do ‘primeiro ministro’, esquecendo-se da necessidade, por questões políticas, do pai não aparecer, postou a seguinte mensagem (com a foto da camisa), em rede social:

“Ideia corajosa e poderosa de um tal de Rosenberg. Assim mudamos o mundo”

Mais esclarecedora, impossível.

Luis Paulo e Andres Sanches enganaram, com a simulação de uma demissão que, na prática, nunca aconteceu, apenas os que acreditam, ainda, que o currículo de ‘grande empresário’ do mandatário do Timão, postado no site do clube quando o atual presidente ganhou sua primeira eleição, em 2007, era mais do que peça de ficção.

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