No dia 22 de agosto, a CAIXA protocolou, na 24ª Vara Federal do TRF-3, ação de execução contra a Arena Itaquera S/A, um dos cotistas do Arena Fundo, gestor do estádio de Itaquera.

Ou seja, há 24 dias.

Certamente, notificações anteriores, exigindo solução aos calotes, devem ter sido enviadas aos devedores.

O valor cobrado é de R$ 536.092.853,27 (incluídas multas contratuais).

É pouco provável que o presidente do Corinthians, clube que responde, juridicamente, por todos os pagamentos envolvendo o negócio, não soubesse, há algum tempo, desta informação.

Assim como, escondeu, em reunião do Conselho Deliberativo, realizada dias antes da formalização da execução, que a situação dos pagamentos à CAIXA era de inadimplência.

Somente após o vazamento pela imprensa, mais de 20 dias depois, Andres Sanches decidiu se dirigir aos jornalistas, mas sem fazê-lo, formalmente, aos conselheiros alvinegros.

Ainda assim, com explicações de fazer corar.

Dizer que decidiu pagar a mensalidade da CAIXA em termos propostos pelo Corinthians, mas não aceitos, formalmente, pelo banco, seria o mesmo que comprar um apartamento e decidir, por conta própria, o valor da parcela.

Pior: admitir, após negativa anterior, que, mesmo desse jeito, atrasou as parcelas, demonstra bem o nível da desadministração corinthiana.

O resultado final, de ambos os procedimentos, só poderia ser a execução judicial.


Confira abaixo a ação movida pela CAIXA contra a Arena Itaquera S/A e a relação de documentos juntados pelo banco no processo:

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