Após o fim da janela de transferências no futebol, Neymar, humilhado pelo bilionário, dono do PSG, ao menos nos próximos seis meses, comerá o pão que o pai amassou.

Precisará jogar bom futebol, mesmo contra a vontade, evitando, assim, piorar sua situação.

Fosse inteligente, aproveitaria para afastar o pai – gestor de seus negócios – da sua vida profissional, já que é quase impossível fazê-lo a nível pessoal.

Por conta da ação nociva do progenitor, a bem da verdade, com sua ignóbil anuência, Neymar está quase jogando no lixo a parte esportiva de sua carreira, porque dinheiro, se não houver surpresa na prestação de contas de quem conduz seus negócios, nunca mais haverá de faltar.

Demitir o pai, assumindo as rédeas de sua carreira ou delegando os afazeres a quem, de fato, seja profissional, poderá resultar no amadurecimento necessário, ainda que tardio, mas talvez em tempo de conseguir resultados expressivos, evitando que, após o encerramento de seu ciclo como atleta, seja lembrado mais pelos feitos ruins do que por atuações dentro de campo.

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