FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“Não tenho medo de falar a verdade… a verdade cura mesmo sendo dura!”
Adágio de: Thalita Gomes Gonçalves
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Tardança jurídica emperra eleição SAFESP 2019
O recorrer provindo da Chapa 01 capitaneada por Aurélio Sant’Anna Martins continua aguardando decisão da Juíza Raquel Marcos Simões da 86ª Vara do Trabalho de São Paulo
Provavelmente
Na primeira quinzena de setembro teremos o ditame da meritíssima
Acabrunhado
Acredito que depois da deliberação, existindo possibilidade, certamente, a parte descontente contradissera na mesma instância ou na superior
Fator
Que poderá se repetir, levando seu concluso por aproximadamente dois anos
Para evitar
Presumíveis recursos, tendo amparo legal, melhor anular o até aqui,
Determinar
O regulamento eleitoral 2004, estabelecer prazo para edital convocatório aos interessados na formatação das chapas litigantes e data para sufrágio
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16ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2019
Sábado 24/08
Atlético-MG 0 x 1 Bahia
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (FIFA-PR)
VAR
Jose Claudio Rocha Filho (SP)
Item Técnico
Aceitável
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 02 para defensores do Bahia
Grêmio 2 x 1 Atlético-PR
Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ)
VAR
Rodrigo Nunes de Sa (RJ)
Item Técnico
Interpretando que ocorreu penalidade máxima no momento que sem o querer, Marcio Azevedo defensor atleticano pisou no pé do oponente Patrik,
VAR
Discordou da marcação; sem tremeluzir, árbitro confirmou
Penalidade
Batida por Diego Tardelli, defendida pelo atleticano
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para gremistas e 01 para atleticano
Domingo 25/08
Vasco 2 x 0 São Paulo
Árbitro: Anderson Daronco (FIFA-RS)
VAR
Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Item Técnico
No momento que o são-paulino Ranieri ergueu a perna objetivando atingir a redonda, seu oponente Richard tendo o mesmo objetivo abaixou a cabeça sendo atingido pelo pé do são-paulino
Sem amarelo
Perto do fato, com visão livre Daronco acertou marcando falta do Ranieri, corretamente, entendendo ter sido sem gravidade, não o advertiu com cartão amarelo
VAR
Com o discordar do principal componente do VAR, Daronco não botando fé em si mesmo; caminhou até o monitor, demorou por volta de 06 minutos, viu e reviu o lance, mostrando
Contradição
Voltou ao campo expulsando o são-paulino Ranieri
Concluo
FIFA Daronco! Se liga
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 06 para vascaínos e 04 para são-paulinos
Santos 3 x 3 Fortaleza (Lances visto através VT)
Árbitro: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)
VAR
Rafael Traci (SC)
Item Técnico
Acertou por ter ouvido o VAR e confirmado a posição legal do atacante santista Sasha, sinalizado impedimento pelo assistente Alex dos Santos (SC) no momento que pegou a redonda para marcar o 3 º gol de sua equipe
Não marcou
Estava em cima do fato, interpretado que não houvera sido penalidade máxima do santista Aguilar no oponente Edinho, deixou o jogo seguir
Voltou atrás
Comunicado pelo VAR, caminhou até o monitor, voltou a campo, contradizem-se, marcou pênalti, que batido por Wellington Paulista transformou-se no 1º gol de sua equipe
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para defensores do Santos e 03 para defensores do Bahia
Avaí 1 x 1 Corinthians
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA-MG)
VAR
Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Item Técnico
Acertou por ter ouvido o VAR e apontar a posição de impedimento não sinalizado pela assistente Daiane Caroline Muniz dos Santos (FIFA-MS) no momento que a bola foi cruzada para cerne da área do Avaí, sobrando para Matheus Jesus mandar profundo da rede
Na 2º etapa
No ato, mesmo em cima do fato, de pronto, Ricardo Marques Ribeiro deixou passar batido a cotovelada dada por Michel Macedo defensor corintiano no oponente Brener
VAR
Cumprindo sua obrigação comunicou ao árbitro, que, retrocedeu, expulsando o atleta corintiano
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para defensor corintiano
Cartão Vermelho: correto para Michel Macedo defensor do Corinthians e Betão defensor do Avaí
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Política
Bolsonaro precisa assinar um tratado de paz consigo mesmo
A população não está falando mal do que ele faz, mas do que ele diz
Se o presidente Jair Bolsonaro tivesse quem bem lhe quisesse, esse alguém lhe diria: “Desiste, essa busca é inútil” — e aí, se ele desistiria ou não, é assunto que ninguém pode resolver em seu lugar. Seria uma coisa muito boa se ele desistisse da ronda que faz dia e noite à procura de problemas inúteis, atritos com quem lhe desagrada, justa ou injustamente, e discussões que lhe rendem pouco lucro, mesmo quando tem a razão a seu lado. Para que isso? Bolsonaro, quando se verificam as realizações que obteve nos últimos sete meses, está fazendo um bom governo e entregando resultados concretos na maioria das áreas que interessam ao país. Mas os seus atos são muito melhores do que as suas palavras — e do que os seus frequentes arranques de cachorro atropelado, como diria Nelson Rodrigues. É um contrassenso. Conforme acaba de mostrar uma pesquisa de VEJA, publicada na edição anterior, grande parte da população apoia o presidente, mas não gosta do seu jeito de governar. Não está falando mal do que ele faz. Está falando mal do que ele diz.
Bolsonaro tem de assinar o mais rápido possível um tratado de paz consigo mesmo, com o seu próprio governo, com o Brasil e com o resto do mundo. A partir daí, faria um grande favor a todos se largasse essa vida de criador de caso, ou de atirador de gasolina na fogueira dos outros, e passasse a cumprir a sua jornada diária de trabalho como a maioria dos brasileiros cumpre — trabalhando. Seria a maneira mais prática de resolver o paradoxo de um governo cujo principal opositor é o próprio presidente, e não os partidos da oposição, que conseguem valer menos hoje do que valiam em seu desastre eleitoral do ano passado. Se tivesse ficado quieto desde janeiro, só isso, estaria agora numa situação muito mais confortável — e seus inimigos estariam com muito mais dificuldades para falar mal dele. Mas Bolsonaro acha que para governar bem é essencial ficar brigando com repórter da Folha, e outras mixarias desse tipo. E daí, se ele mostrar que o repórter é um idiota? O que o Brasil ganha com isso? O povo, aliás, está pouco ligando para sua guerrinha — mesmo porque presta cada vez menos atenção no que a mídia diz.
“Bolsonaro não foi eleito por causa de suas virtudes de brigador de rua”
Poucas palhaçadas revelam esse seu “estilo” tão bem quanto a comédia que está escrevendo a quatro mãos com o presidente da França, Emmanuel Macron, em torno da “Amazônia”. Macron, achando que faria cartaz, começou a brigar com Bolsonaro e com o Brasil, já que não pode brigar com Donald Trump ou com a China. Bolsonaro, para se vingar, recusou-se a receber um ministro francês porque estava cortando o cabelo. Macron surtou. Disse que a Amazônia estava “em chamas”, resolveu ilustrar sua denúncia com uma foto tirada por um fotógrafo americano que morreu em 2003 e acabou propondo a “internacionalização” da área. Nenhum líder mundial, naturalmente, lhe deu a menor atenção — mesmo porque Macron não saberia como “internacionalizar” uma área que pertence a oito países livres e que só no Brasil tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, onde vivem 20 milhões de pessoas. Bolsonaro, a essa altura, estava ganhando de 3 a 0. Fez, inclusive, um discurso sereno e equilibrado em resposta a essa alucinação. Aí, resolveu aproveitar uma piadinha de internet para rir da idade da senhora Macron. Em um segundo, mandou tudo para o espaço. Mexer com a mulher dos outros é coisa de cafajeste — e não adianta enrolar agora, porque foi isso mesmo que ele fez.
Bolsonaro deveria se lembrar, urgentemente, que não foi eleito por causa de suas virtudes de brigador de rua, mas porque a maioria do eleitorado viu nele o único homem capaz de derrotar Lula e treze anos de desgraça petista. Não deveria esquecer que esses 57 milhões de brasileiros, e muitos outros, querem que faça o que prometeu — não o elegeram para sair no braço com jornalista, com o presidente da França ou com artista de novela. De tudo o que prometeu, enfim, o que os seus eleitores mais cobram é o combate à corrupção, como acabaram de provar mais uma vez com manifestações em massa nas ruas, no último domingo, em defesa da Lava-Jato e do ministro Sergio Moro. E aí: de que lado Bolsonaro realmente está? Não dá para ser contra a corrupção e, ao mesmo tempo, ficar de briguinha com Moro e de amiguinho com Antonio Toffoli. Não dá para dizer que “não leu” a lei de promoção à impunidade recém-aprovada na Câmara, ou abandonar o projeto anticrime de Moro, ou aceitar a suspensão de investigações contra a corrupção por órgãos de seu governo.
Jornalista J.R. Guzzo – publicado na Veja edição 2650
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Finalizando
“Algumas pessoas deveriam aprender duas coisas: 1° Fechar a boca; 2° Manter a boca fechada”
Adágio de: Rodrigo de Almeida Nunes
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Chega de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-31/08/2019
Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.
Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:
*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.