Osmar Basilio e Andre Negão

No último dia 07, o Blog do Paulinho revelou que o Corinthians descumpriu acordo de pagamento em calote de taxa da CET, elevando uma dívida de R$ 7,8 milhões para mais de R$ 10 milhões (R$ 9,7 milhões acrescidos de custas judiciais).

A Companhia de Engenharia e Trafego havia concedido, anteriormente, 45% de desconto no valor final e aceitado receber o restante em 48 parcelas.

O Corinthians pagou apenas as 11 primeiras.

Existe a desconfiança, ainda, de que os valores devidos à CET tenham sido subtraídos do borderô das partidas (no Pacaembu e na Arena de Itaquera), mas não repassados a quem de direito.

Na última semana, o presidente do Conselho Fiscal do Timão, Osmar Basílio, faltou com a verdade ao responder a questionamentos sobre o assunto, oriundos de famoso associado do clube, o Sr. Rolando Wholers, popular Ciborg.

“Não tem dívida de jogos disputados na Arena, somente no Pacaembu, mas já está sendo resolvido”, disse o cartola, que é dono da Faculdade Drummond.

A FOLHA de hoje trata sobre o caso e mostra que 90% dos calotes (compreendidos entre março de 2006 e outubro de 2015) tem como responsáveis a administração ‘Renovação e Transparência”, que ocupa o poder no Parque São Jorge há doze anos.

Foram 313 jogos sem pagar.

Boa parte destes embates, desmentindo o conselheiro fiscal do Corinthians, que, em vez de defender a diretoria, deveria, por obrigação, questionar seus desmandos, realizados entre 2014 e 2015, quando o clube passou a mandar suas partidas em Itaquera.


Em tempo: os demais clubes grandes da capital também devem à CET, porém, destes, somente o Corinthians está em fase de execução. São Paulo, Palmeiras e Lusa brigam na Justiça e o Santos segue pagando, regularmente, as parcelas de seu acordo.

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