fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“O dia que tiveres a decência e o caráter para ser superior a mim, pode ter certeza que o que dizes sobre mim, me atingirá!!!”

Adágio de: Cíntia Pinhata

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Presenteado

Quinta Feira 08/08/2019, estive na sede da DG Assessoria e Eventos, ocasião que recebi livro de regras de futebol atualizado e foto do acontecido com o diretor da empresa

Conversando

Conheci o projeto Copa dos Refugiados e Imigrantes, que usa o futebol como ferramenta de inclusão e socialização para com o povo brasileiro, e o jogo é o plano de fundo e as atividades culturais, jurídicas e de saúde que ocorrem paralelamente é o real motivo para realização dos jogos

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Advertência

Aos árbitros do ontem, do hoje, somados aos malévolos agregados e covardes tagarelas camuflados na obscuridade, que tenho caráter, meu procedimento de vida foi, é, e continuará independente

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13ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2019

Sábado 03/08

Ceará 2 x 1 Fortaleza

Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)

VAR

Grazianni Maciel Rocha (RJ)

Item Técnico

Quando da disputa natural entre: Luiz Otavio Luiz Otavio defensor do Ceará com oponente André Luiz, pouco antes da linha da área grande,

– Mesmo distante do fato, Heber Roberto Lopes estranhamente marcou falta do defensor do Ceara

Bola

Colocada fora da área, barreira posicionada, não autoriza cobrança, ouve do principal componente do

VAR

A “falta” foi dentro da área; de pronto, o boto-branco reforça seu erro, escorando-se na vergonhosa opinião dos componentes do instrumento técnico totalmente avacalhado no futebol brasileiro

“Pênalti”

Batido por Juninho, gol do Fortaleza

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para defensores do Ceará e 01 para defensor do Fortaleza

Cartão Vermelho: Após segundo amarelo para Carlos Emiliano Pereira defensor do Fortaleza

Santos 6 x1 Goiás

Árbitro: Rafael Traci (SC)

VAR

Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)

Item Técnico

Sem problemas

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para santistas e 04 para visitantes

Bahia 3 x 0 Flamengo

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)

VAR

Jose Claudio Rocha Filho (SP)

Item Técnico

Após ter corroborado com o assistente 02 Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP) quando da indevida marcação da posição de impedimento do atacante Gilberto quando da marcação do primeiro gol do Bahia, ouviu o

VAR

Após cinco minutos recuou legalizando o gol

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 defensor do Bahia e 01 para visitante

Cartão Vermelho: Fernandão defensor do Bahia

Corinthians 1 x 1 Palmeiras

Árbitro: Anderson Daronco (FIFA-RS)

VAR

Jean Pierre Goncalves Lima (RS)

Item Técnico

Acertou por ter seguido o lance do toque da bola na mão do corintiano Fagner, antecedido por toque no joelho

Assistente

01: Rafael da Silva Alves (RS) errou por ter sinalizado posição se impedimento do palmeirense Zé Rafael no momento que partiu da posição legal, chutando a bola na trave esquerda do goleiro Cassio

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 para corintiano e 03 para palmeirenses

Quarta Feira 07/08

Corinthians 2 x 0 Goiás – Partida alusiva a 7ª Rodada

Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ)

VAR

Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)

Item Técnico

Dois lances principais:

1º – por ter ouvido o VAR e apontado a milimétrica posição de impedimento do atacante Michael da equipe do Goiás,

– no momento que dominou a redonda driblou o corintiano Gil, chutando a redonda profundo da rede

Observação

Por ter sido lance dificílimo para olhos humanos, não compete culpar Michael Correia (RJ): assistente 02

2º – Foi correto ao interpretar a lei do jogo no momento que marcou a penalidade máxima cometida por um dos defensores da equipe do Goiás, no momento que elevou o braço direito para impedir a trajetória da redonda após ser driblado por Junior Urso

VAR

A penalidade foi claríssima; sem necessidade, o principal componente desta útil tecnologia, todavia desmoralizada por seus condutores,

– sugeriu para o árbitro rever o lance através monitor

Solidário

Bruno Arleu de Araujo assim o fez, voltou e confirmou a penalidade máxima; batida por Boseli, transformada no segundo gol corintiano

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 para defensor corintiano e 02 para visitante

Cartão Vermelho: Yago Felipe da Costa Rocha – Goiás

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Política

A ricos e aliados, tudo

Bolsonaro e os ‘direitos’ dos ricos e poderosos contra os ‘deveres’ de todo o resto

O presidente Jair Bolsonaro confirma, dia sim, outro também, sua visão peculiar e sectária do que sejam direitos. Diz a Constituição que “todos são iguais perante a lei”. Dizem as democracias que os direitos e deveres são iguais para todos. Para Bolsonaro, não. No seu governo, como na sua fala, uns têm mais direitos do que outros: os ricos, donos do capital.

Num país campeão de desigualdade social, com milhões de pessoas sem direito a emprego, educação, saúde, moradia, transporte, igualdades de condições e respeito, o presidente jamais usa a palavra “social” e está preocupado é com os direitos dos empresários, que chama de “heróis”: “É horrível ser patrão no Brasil”, prega. Bem pior, presidente, é ser pobre.

Assim, Bolsonaro defende trabalho infantil, produz frases dúbias sobre trabalho escravo e estuda devolver terras desapropriadas. E corta, ops!, contingencia verbas do Ministério do Desenvolvimento Social e da Educação.

Entre a proteção da Amazônia e a ganância de madeireiros ilegais, adivinhem quem ele defende? Em desacordo com a lei, impediu a destruição de caminhões que derrubavam árvores, criminosamente, na floresta.

Entre o direito ancestral dos índios e o desejo de “tarados” americanos de explorar minérios em terras indígenas, adivinhem o que ele prefere? E a ideia de liberar Angra dos Reis para empresários criarem “uma Cancún”?

Entre o Coaf, que identifica movimentações financeiras atípicas, e o interesse do filho Flávio Bolsonaro, cujo gabinete no Rio foi um dos flagrados, adivinhem o que ele faz? O chefe do Coaf cai, o filho Flávio fica feliz da vida. Aliás, cadê o Queiroz?

Sempre crítico à política, Bolsonaro se deu o direito de estar nela há 29 anos e garantir mandatos não só para Flávio, mas também para o “02”, Carlos, e o “03”, Eduardo. Por que será? Essa pergunta, que nunca quis calar, pode estar sendo respondida pelo jornal O Globo, que identificou 286 assessores do clã nessas três décadas, 102 da família Bolsonaro ou de famílias amigas. Alguns receberam a média de R$ 7,3 mil, ou R$ 10,7 mil, durante 14, 15 anos, sem dar as caras no trabalho. Uma era oficialmente “do lar”, outra declarou-se  “babá” na Justiça e vai por aí afora. Será que os salários não eram para elas? E qual o direito dos Bolsonaro de fazer isso?

Há também os cartões corporativos: a sociedade tem o direito de saber como são gastas as verbas oficiais, mas Bolsonaro mantém o “direito” de gastar sem dizer onde, para quê, com quem. E não é pouco dinheiro, não.

Quem, por ofício, checa diariamente a agenda do presidente sabe os que têm acesso a Bolsonaro e para quem ele está efetivamente governando. Ele vai a toda e qualquer solenidade militar, frequenta cultos e despacha com pastores evangélicos, leva ministros a estádios de futebol e abre as portas do gabinete a multinacionais, grandes empresários, ruralistas, políticos aliados, a “bancada da bala”. Aos aliados e ao capital, enfim.

Onde ficam as outras religiões, os ambientalistas, as comunidades LGBT, os professores, os defensores de direitos humanos, os cientistas, os cineastas, os escritores, os artistas, os intelectuais, os índios, os quilombolas, os especialistas em trânsito e em desarmamento? E os representantes de trabalhadores?

No mundo de Bolsonaro, o capital tem todos os direitos, o trabalho e as minorias só têm deveres. A uns, a defesa. Aos outros, a cobrança. Mais ou menos como no caso dos Estados: aos governadores aliados, tudo; aos nordestinos, as migalhas.

Entra aí o “direito” do jovem deputado Eduardo de ser embaixador na mais importante embaixada do planeta, a dos EUA. “Indicado tem de ser filho de alguém. Por que não meu?”, indagou papai Bolsonaro. O que responder, minha gente?!

Autoria da jornalista Eliane Cantanhêde – Publicado no Estadão do dia 06/08/2019

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Finalizando

“Quando seu mito está sempre certo e o outro, sempre errado, o errado é você que virou fanático”

Adágio do: Padre Zezinho

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Chega de Falsidade, Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-10/08/2019

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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