Antonio Goulart e Andres Sanches

Desde que Andres Sanches retomou a presidência do Corinthians, o clube nunca mais publicou balancetes, como, há anos, vinha ocorrendo.

A falta de transparência, que contrasta com o discurso do ex-parlamentar, objetiva evitar que os sucessivos prejuízos sejam comentados, diariamente, no Parque São Jorge.

Informações dão conta de que, somente em 2019, o deficit ultrapassa R$ 10 milhões.

Salários de jogadores, disfarçados como ‘direitos de imagem’, são frequentemente empurrados com a barriga, porém, a dívida com impostos inseridos em três ações criminais na Justiça Federal, que, se atrasada, pode levar à prisão o próprio Sanches e mais três dirigentes indiciados (Raul Corrêa da Silva, André Negão e Roberto Andrade) segue sendo paga, religiosamente.

Isso não significa que a situação tributária do Timão esteja em ordem, com frequentes calotes, cobrados noutros processos.

Até o momento, pelo menos oficialmente, o Conselho Deliberativo do Corinthians não recebeu reclamação sobre a falta de publicação das finanças alvinegras, talvez porque, para alguns deles, o assunto importe menos do que a retirada da cota de ingressos, gratuitos, para a Arena de Itaquera, estádio que segue, também, com as contas nebulosas.

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