A semana brasileira teve início com duas celebridades do mundo religioso fazendo-se notar pela enorme cara-de-pau.

O ‘pastor’ Marcos Feliciano gastou R$ 137 mil do nosso dinheiro para melhorar a arcada dentária, enquanto Silas Malafaia anunciou ‘recuperação financeira’ de sua editora de livros ‘gospel’.

É público e notório o que essa dupla apronta para arrecadar fortunas nos altares dos antros que tratam como igreja.

Recursos que, quando declarados, não recebem incidência de impostos.

Ambos são apoiadores do Governo Bolsonaro, no caso de Malafaia, com grande proximidade do presidente (apresentou-o à primeira dama e ainda celebrou o casamento), e serão chamados, ao lado doutros líderes ‘religiosos’, para decidir o que fazer com a reforma tributária, ou seja, deverão ampliar ainda mais os generosos benefícios que possuem.

Em contraponto, educação, cultura e saúde recebem cortes de verbas substanciais.

Diante do quadro exposto, até faz sentido.

O que seria das ‘igrejas’ e da vida de seus líderes se o povo fosse mais instruído e menos doente?

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