FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“A minha maneira de brincar é dizer a verdade. É a brincadeira mais divertida do mundo”
George Bernard Shaw – foi dramaturgo e romancista irlandês
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Comigo não tem moleza! Bateu, toma e fim de papo
E-mail revide enviado na manhã do dia 18/06 a deputado que citou modelo do juiz de futebol ladrão
Bom dia
Deputado Paulo José Carlos Guedes (PT) Minas Gerais
Na noite do dia 17/06/2019 assistindo o Jornal Nacional da TV Globo fiquei espantado quando da parte de sua fala, salvo engano, abordando algo sobre Sérgio Moro, ocorrida na tribuna da câmara citou como exemplo o VAR e juiz de futebol ladrão
Árbitro
Participo que militei no quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol, diplomado no ano 1.972, com curta passagem pelo quadro da CBF
Por favor
Cite o fato e nome do árbitro, como também, de quem o perverteu
Vez que
Deste os bancos da escola de árbitros da FPF insurjo-me diante dos desmandos cometidos na administração do futebol paulista e brasileiro
Percebo
Não fosse esta desacreditada casa de leis conluio entre muitos dos integrantes, o melhor exemplo seria citar:
Houvesse o VAR por aqui, certamente, muitos seriam pegos ao cometer tramoias: Né, não?
Observação
Direta ou indiretamente muitos integrantes das maculadas casas legislativas espalhadas por este Brasil, brasileiro, tiram proveito dos esportes, especialmente do Futebol, como exemplo:
A repugnante bancada da bola
Atenciosamente,
Euclydes Zamperetti Fiori
RG do estado de São Paulo: 4.180.768
CPF: 220.848.008.20
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Nota
Cópia do e-mail foi enviada para o presidente do SAFESP tomar conhecimento e possível contradizer ao dito pelo desprezível parlamentar
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Copa América – 2019
Sexta Feira 14/06
Brasil 3 x 0 Bolívia
Árbitro: Heitor Pitana (FIFA-ARG)
VAR
Patrício Loustau (FIFA-ARG)
Item Técnico
Após passar batido, alertado pelo VAR, caminhou até o monitor para ver e rever o toque de mão na bola cometido pelo defensor boliviano Adrian Jusino
Acertou
Por ter apontado a marca penalidade máxima batida por Philippe Coutinho transformou-se no primeiro gol da seleção brasileira
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para brasileiro e 01 para boliviano
Sábado 15/06
Argentina 0 x 2 Colômbia
Árbitro: Roberto Tobar (FIFA-CHI)
VAR
Julio Bascuñan (FIFA-CHI)
Item Técnico
Aceitável
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para argentinos e 04 para colombianos
Nota
Poderia e deveria ter sido mais rigoroso e dado ao menos um vermelho para bolivianos que bateram e muito no oponente Messi
Terça Feira 18/06
Brasil 0 x 0 Venezuela
Árbitro: Roddy Zambrano (FIFA-EQU)
VAR
Esteban Ostojich (FIFA-URU)
Item Técnico
1º – Ataque brasileiro com chute de Gabriel em direção à venezuelana,
– quase em cima da linha da pequena área um defensor deu explicito tocar na redonda, que:
– sobrou e tirou Firmino da posição impedindo, dar passe para Gabriel Jesus mandar profundo da rede
Inconcebível
Que árbitro de campo e VAR pertencentes a FIFA tenham tido a coragem de sinalizar inexistente impedimento do Firmino,
Estiveram
Grotescos por terem anulado o gol legal do atacante brasileiro Gabriel
2º – VAR e arbitro acertaram por terem marcado impedimento do brasileiro Firmino,
– no lance que a bola chutada por Philippe Coutinho, tocou no seu corpo, findando no fundo da rede venezuelana
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para brasileiro e 02 para venezuelanos
Quarta Feira 19/06
Argentina 1 x 1 Paraguai
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-BRA)
VAR
Leodán Gonzalez (FIFA-URU)
Item Técnico
Joguinho fraquinho, mesmo assim: comboiando na trajetória de mediano boto-branco de apito Wilton Pereira Sampaio deixou de marcar faltas claríssimas, marcando outras duvidosas; como principal:
A penalidade máxima favorável à Argentina após chute do atacante Lautaro Martínez, alegando que a redonda bateu no braço de defensor paraguaio que:
– no ato, através TV não foi notada; jogo seguiu até paralização do escanteio para argentina,
VAR
Ouviu o VAR, caminhou até o monitor, demorou uma carrada de tempo, voltou ao campo sinalizando a marca da cal
Gol
Penalidade batida por Messi, decretando o empate em 1 x 1
Acertou
Na marcação da penalidade máxima favorável seleção paraguaia, batida por Derlis Gonzáles, defendida pelo goleiro argentino
Cartão Amarelo: 03 para argentinos e 02 para paraguaios
Quinta Feira 20/06
Uruguai 2 x 2 Japão
Árbitro: Andres Rojas (FIFA-COL)
Var
Nestor Pitana (FIFA-ARG)
Item Técnico
1º – Placar apontava Japão 1 x 0 Uruguai; dado instante, bola tocada para interior da área japônica
Realço
Árbitro se encontrava de frente, pouco distante, com ampla visão
Fato
– bola meia altura no interior da área nipônica, sem esticar a perna, defensor tenta tocá-la,
– no mesmo tempo, seu oponente Cavani esticou a perna para bater na redonda, acertando a sola da chuteira do japonês;
Prontamente
O assoprador de apito abre os braços gesticulando que nada ocorreu
VAR
Informou irregularidade, assoprador viu e reviu imagens e volta atrás apontando a marca da cal
2º – atacante nipônico foi derrubado dentro da área grande. Na cara dura árbitro não marcou penalidade, VAR nada viu.
Concluo
Enfiaram ‘la mano’ na seleção japonesa por duas ocasiões.
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 02 para defensores da seleção nipônica
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Política
O poder sobe a cabeça
Como Trump, Bolsonaro demite subordinados até pela imprensa, mas Moro é Moro
O poder está subindo à cabeça de Jair Bolsonaro, que foi um militar atípico, polêmico, e um político apagado, inexpressivo, mas se torna um presidente cada vez mais audacioso, capaz de demitir três importantes quadros do governo pela imprensa. Essa é uma atitude arrogante e humilhante, ou “uma covardia sem precedentes”, segundo o deputado Rodrigo Maia.
Gustavo Bebianno, da linha de frente da campanha presidencial, quase foi ministro da Justiça, ganhou cargo e sala no Planalto e acabou virtualmente demitido por um tuíte do “02”, Carlos Bolsonaro.
Juarez de Paula, general da reserva, soube da sua demissão da presidência dos Correios após um café do presidente da República com jornalistas. Foi, aliás, um dos três generais demitidos numa única semana, na qual a principal vítima foi Santos Cruz, um dos oficiais de elite do Exército.
Joaquim Levy, economista escolhido pelo superministro Paulo Guedes para a presidência do BNDES, foi demitido com requintes de crueldade: em pleno sábado, numa rápida entrevista de Bolsonaro para jornalistas, com termos indelicados e uma menção desrespeitosa ao próprio Guedes, dizendo que nem consultaria o ministro para demitir o seu subordinado.
É um jeito atrapalhado de fazer as coisas. Ninguém nega o direito ao presidente de nomear ou demitir ministros e auxiliares, mas para tudo há regras, jeito, protocolo. Tal como seu ídolo Donald Trump, Bolsonaro está exagerando ao jogar homens ao mar.
Com uma curiosidade: antes de cair, eles se tornam zumbis. A demissão de Vélez Rodríguez demorou 12 dias para ser anunciada, a de Santos Cruz, mais de um mês, a de Levy, sabe-se lá quanto tempo, e a do general dos Correios, anunciada na sexta, ainda não tem data para ser formalizada. Ontem mesmo, ele falou aos funcionários dos Correios num tom pouco usual, na base do “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. E deitou falação sobre a privatização da empresa, justamente o foco da crise com o presidente.
Por essas e outras, setores da opinião pública, do empresariado e do meio militar estão estranhando o estilo Bolsonaro. Antes, aplaudiam a “simplicidade” e o “jeitão descontraído” do presidente. Agora, desconfiam de que a simplicidade e o jeitão escamoteavam uma personalidade que reúne mandonismo, suscetibilidade a intrigas e ojeriza ao contraditório – o oposto do que se espera de um estadista.
Enquanto Bolsonaro apronta das suas, os postulantes de 2022 começam a se mexer. À frente deles, o afoito governador João Doria, homenageado, nada mais, nada menos, pelos mesmos anfitriões e na mesma casa que acolheu a campanha de Bolsonaro não faz muito tempo. A turma tem faro…
Quanto mais Bolsonaro surpreende (ou assusta), mais Doria ganha desenvoltura (e simpatizantes bolsonaristas). Aliás, um ataque especulativo semelhante pode estar ocorrendo contra o ministro Sérgio Moro, que entrou no alvo a partir de diálogos com os procuradores da Lava Jato divulgados pelo site The Intercept Brasil. A cada vez que Bolsonaro acena com um ministro evangélico para o Supremo, mais as ações de Moro caem nas bolsas de apostas, mais as do ainda juiz Marcelo Bretas sobem. Bretas é o Doria de Moro.
Bolsonaro não pode fazer com o ministro mais conhecido, mais admirado e mais amado do governo – o seu maior troféu – o que fez com Bebianno, Santos Cruz, Levy e Juarez de Paula, entre outros menos cotados e derrubados pelos seus filhos (como os presidentes da Apex). Mas, assim como ele não pode demitir Moro, Moro não tem para onde ir. Por ora, porque, depois, ninguém descarta a futura candidatura do ícone da Lava Jato à Presidência. É muito cedo, mas 2022 está começando.
Autoria da jornalista Eliane Cantanhêde – Publicado no Estadão do dia 19/06/2019
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Findando
“Quando o fanatismo gangrena o cérebro, a enfermidade é incurável”
Voltaire – foi um filosofo e escritor francês
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Chega de Enganadores, Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-22/06/2019
Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.
Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:
*A coluna é também publicada na pagina Facebook: “No intervalo do Esporte”
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.