Ontem(12), no estádio Mané Garrincha, o Ministro da Justiça Sergio Moro comemorou o Dia dos Namorados ao lado do Presidente Jair Bolsonaro, em meio ao escândalo que comprovou sua face manipuladora no exercício da magistratura.

Pela política, suas ‘conjes’ oficiais foram deixadas de lado.

Segurando vela estavam o vice-presidente Mourão, o Ministro da Economia, Paulo Guedes e alguns carregadores de pastas.

O objetivo era, assim como ocorria no período militar, fazer populismo.

Mas, como os tempos são outros, o pastelão na tribuna gerou mais vergonha alheia do que, propriamente, enganou a população.

Bolsonaro trajava camisa do Flamengo (apesar de palmeirense), beijava o símbolo do clube e posava para câmeras, enquanto Moro, com vontade de se enfiar embaixo da arquibancada, sorria amarelo.

Dois ‘exemplos’ da tolerância zero contra a corrupção.

Para desespero do ex-juiz, que tentava parecer pessoa séria, Bolsonaro pediu a torcedores outra camisa rubronegra, obrigando-o a vesti-la.

A cena patética, o olhar desconfortável de Moro e os aplausos da claque montaram um quadro que, certamente, servirá de inspiração a muitos comediantes.

O pior disso tudo, partindo para a parte séria do ‘encontro’, foi tanto o presidente, quanto seu Ministro, além dos demais serviçais, não importarem-se com o claro desrespeito ao CSA, representante de Alagoas, estado nordestino que faz parte, a contra gosto de muitos que estavam no palanque, do país infelicitado pelo Governo Bolsonaro.

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