Em Assembléia Geral de associados, o São Paulo colocou fim ao indecente cabide de empregos que acabava por interferir, inclusive, em apoio político nas eleições presidenciais.

625 votos entre 693 votantes decidiram que conselheiros do clube não podem ocupar cargos remunerados na agremiação.

Resta agora outra luta, um pouco mais complicada.

Não são poucos os conselheiros do São Paulo que sobrevivem de pequenos negócios firmados com o clube.

Alguns explicitamente, outros, através de terceiros.

Essa cultura, do “toma-lá-dá-cá”, acaba não apenas prejudicando o Tricolor por conta de, eventualmente, abrir mão de acordos mais vantajosos para preencher bolsos de espertalhões, mas também influenciando na política, gerando gestões ruins acompanhadas de fracassos esportivos.

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