Andres Sanches e Jaça

O São Paulo decidiu extinguir o “Time B”, tratado por alguns como Sub-23 (apesar de contar, por vezes, com atletas acima deste limite), sob argumentação de não conseguir retorno financeiro, nem técnico, com a empreitada.

Em regra, esse tipo de equipe serve apenas para esquentar currículos de jogadores que empresários encontram dificuldade em comercializar.

Além de não dar lucro ao clube, apesar de, quase sempre, proporcionar alguns trocados a intermediários e dirigentes, o “Time B” gera grandes despesas, nas quais incluem-se salários, direitos trabalhistas, hospedagens, deslocamentos, etc.

Na contramão do óbvio, o Corinthians, que precisa agradar agentes de jogadores e remunerar, extra-oficialmente, os cartolas ligados ao setor, recriou sua equipe e, em vez de aproveitar os profissionais não utilizados por Carille e os garotos que estouraram idade nos juniores, já contratou, sem nenhuma justificativa, mais de dez atletas, de equipes diversas.

Áudios vazados ao Estadão de hoje mostram o diretor administrativo do Timão, André Negão, acertando entrega de propina da Odebrecht, parte dela, segundo investigações, destinadas aos bolsos do presidente Andres Sanches.

Ouça André Negão, do Corinthians, acertando entrega de propina da Odebrecht

Seriam eles os únicos cartolas a embolsar dinheiro, indevido, do Corinthians ?

Os diretores alvinegros que cercam o “Time B” do Timão são: Jaça, Nenê do Posto, Nei Nujud, Emerson Sheik, Vilson e Eduardo “Gaguinho” Ferreira, todos sob supervisão de Duílio do Bingo e do Dr. Jorge Kalil.

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