(trecho da coluna de JUCA KFOURI, na FOLHA)

SEM DIAS

É comum que se dê cem dias para novas gestões mostrarem a que vieram.

Não é o caso da CBF, na qual Rogério Caboclo é mera continuidade, e sob o mesmo guarda-chuva, do Marco Polo que não viaja, no poder desde que José Maria Marin assumiu o cargo do banido do futebol, como Marco Polo, Ricardo Teixeira, em março de 2012.

Voltar a camisa branca da seleção, como em 1950, mexer no distintivo, para deixá-lo parecido com o da velha CBD, e capar apenas duas datas dos estaduais, convenhamos, é só mais do mesmo e nem poderia se esperar outra coisa, além de nova comissão de ex-atletas desfrutáveis.

CARTAS NA MESA

Nas noites das terças-feiras, na cobertura de Marco Polo Del Nero, na Barra da Tijuca, no Rio, o “novo” presidente da CBF, Rogério Caboclo, mais o ex-presidente Ricardo Teixeira, além dos diretores de finanças, de marketing e de tecnologia da informação da entidade, respectivamente, Gilnei Botrel, Gilberto Ratto e Fernando França, e o sempre atuante Wagner Abrahão, do Grupo Águia, costumam se reunir em torno de uma mesa de cartas para definir os rumos da entidade.

Ex-diretor financeiro da Casa Bandida do Futebol, atual consultor para manter seus ganhos e apontado pela CPI do Futebol como operador de Teixeira, Antônio Osório, o Zozó, também é presença habitual.

Mesmo assim, o maior beneficiário do Golpe Caboclo quer convencer a patuleia de que se afasta do padrinho Del Nero.

Quem estiver atrás de boa pauta é só mandar um repórter e um fotógrafo ao badalado endereço para saber, ao fim dos encontros, quem ganhou ou perdeu, embora eles ganhem sempre e, de antemão, se saiba que o torcedor brasileiro sempre é derrotado.

Em tempo: por motivos óbvios, é possível que nesta semana a jogatina seja suspensa. Ou marcada para outro dia.

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