fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“Existem sobre a terra duas raças humanas e realmente apenas essas duas: a “raça” das pessoas direitas e a das pessoas torpes”

Viktor Frankl – foi um médico psiquiatra austríaco

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Justiça decreta continuidade da atual diretoria do SAFESP até as eleições

Conforme decisão da juíza da 86ª Vara do Trabalho de São Paulo, Raquel Marcos Simões, o mandato da diretoria do SAFESP foi prorrogado até a data da eleição, que deverá ser realizada após decisão sobre o pedido de invalidade arguido pelo candidato a presidência da Chapa 01, quanto à discordância referente ao seguir da comissão eleitoral que deu prioridade ao regimento 2003, não ao regimento 2004

Argumentos

Dentre as discórdias o pedido da Chapa 01 dá continuidade às dúvidas sobre a veracidade das assinaturas dos senhores José Astolfi e Alvaro Pereira, candidatos ao conselho fiscal da Chapa 02

Reportando

Conforme publicado quando da primeira ocasião, o duvidar da Chapa 01 me encucou e, através telefonema: obtive do senhor José Astolfi que sua assinatura e do Alvaro Pereira são verdadeiras

Ora

Prossigo não entendendo o motivo do principal componente não ter recorrido à delegacia de policia ou a justiça na data que levantou a duvida

Indicação para o TJD

Salvo erro, é prerrogativa do presidente do SAFESP indicar um representante para o Tribunal de Justiça da FPF

Desejo

Não sei se existe comprovação dos zunzuns referente ao pedido efetuado pelo principal representante da Chapa 01 ao atual presidente e principal candidato da Chapa 02, objetivando ser o indicado a vaga no TJD

Indicado

Antonio Assunção de Olim, delegado licenciado da Policia Civil, eleito e cumprindo mandato na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo

Conclamo

As partes para esclarecerem se verdade ou mentira

Recordo

Em meu tempo coube ao SAFESP indicar representantes para o então cargo de representante na justiça trabalhista

Mirando

Serem favorecidos, ocorreu fortes disputas e beija mãos dos poderosos por parte de muitos árbitros

No frigir

Os agraciados foram os “independentes e extremamente classistas” José de Assis Aragão e Ulisses Tavares da Silva Filho

Concluo

Somando os fatos afirmo: Melhor brincar que lacrimejar

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16ª  Rodada da Seria A1 do Paulistão 2019 – Referente à 2ª das duas semifinais

Domingo 07/04/2019

Palmeiras 0 x 0 São Paulo no tempo normal

Decisão por pênalti 

Palmeiras 4 x 5 São Paulo, resultado que classificou São Paulo para finais

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza

Árbitro de Vídeo

Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral

Item Técnico

Deixou de sinalizar uma ou duas faltas; errou o feio por ter dado tiro de canto no lugar de tiro de meta para o tricolor do Morumbi, quando da disputa entre um são-paulino e um palmeirense, vez que viu que o ultimo toque foi do palmeirense

VAR

Entrou em ação por duas ocasiões com acerto, todavia, demoradamente, vez que somadas totalizaram 06 minutos

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 02 para palmeirenses e 03 para são-paulinos

No juntado

Os representantes das leis do jogo foram pouco exigidos

Segunda Feira 08/04

Santos 1 x 0 Corinthians, resultado que levou os litigantes a cobrança de penalidades máximas

Placar das penalidades

Santos 6 x 7 Corinthians, vitória que levou a equipe corintiana disputar as duas contendas finais contra a equipe são-paulina

Árbitro: Raphael Claus

Árbitro de Vídeo

Thiago Duarte Peixoto

Item Técnico

Trabalho normal

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para santistas e 02 para corintianos

No todo

Disputa fraquíssima por parte dos corintianos; árbitro pouco exigido, não influenciou no resultado

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Politica

Mares revoltos 

 

Mais do que metas, a grande marca dos cem dias se resume a uma palavra: ideologia

Há dois balanços dos cem primeiros dias do governo Jair Bolsonaro: o do próprio Bolsonaro, que admite “mar revolto”, mas vê “céu de brigadeiro”, e o da opinião pública, que só vê o “mar revolto” que engoliu 15 pontos na popularidade do presidente.

O pacote de medidas de ontem foi uma clara tentativa de fugir de um balanço analítico e forçar uma contabilidade aritmética. Na solenidade, Bolsonaro confirmou o 13.º salário para o Bolsa Família, a independência do Banco Central e o polêmico ensino domiciliar.

Muito além dessas questões pontuais, que geram acalorados debates, a palavra-chave dos cem dias de Bolsonaro é: ideologia. Enquanto condena o excesso de ideologia da era PT, o presidente se pauta, a cada ato, a cada fala, a cada viagem, exatamente por um excesso de ideologia. Só que do avesso.

Isso causou os piores momentos e as maiores críticas ao início do governo, com a divulgação de um vídeo asqueroso contra o Carnaval, os elogios chocantes aos ditadores sanguinários Stroessner e Pinochet, a constrangedora opinião de que o nazismo era de esquerda, a veneração quase infantil a Donald Trump, a reinvenção da diplomacia nas relações com Binyamin Netanyahu. Além de reinventar a história, Bolsonaro trouxe para a Presidência as suas crenças pessoais.

O nome mais simbólico desses cem dias não foi de nenhum ministro, como Paulo Guedes ou Sérgio Moro, nem mesmo do próprio presidente. Todas as tentativas de decifrar a “nova era” passam por Olavo de Carvalho, o guru do bolsonarismo e agora eminência parda do governo, capaz de encantar os filhos de Bolsonaro, de sentar-se no lugar de honra de um jantar para o presidente, de xingar o vice Hamilton Mourão e generais do governo. E mais: de nomear os ministros das Relações Exteriores e da Educação, grandes responsáveis pelo “mar revolto”.

É por excesso de ideologia que o MEC está como está, o Itamaraty refaz a história e promove dança de cadeiras, o vice, os generais e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, têm de consertar os erros com a China e o mundo árabe. E o que Bolsonaro ganha com isso? Nada além de dor de cabeça e apoio de quem já o apoia.

Um destaque nos cem dias é, inequivocamente, a desenvoltura dos três filhos mais velhos do presidente. Flávio recuou diante das confusões do motorista todo-poderoso. Eduardo arvorou-se chanceler e infiltrou sua turma por toda parte, até na Apex, como denuncia o embaixador Mário Vilalva, o segundo presidente do órgão a ser defenestrado em três meses.

Quanto a Carlos, que se refestelou no Rolls-Royce presidencial na posse: ele cuida da infantaria e da cavalaria da internet. A campanha acabou, mas o “menino” continua brincando de games contra inimigos de “esquerda”. Aparentemente, todo mundo que não é bolsonarista é de “esquerda”, “petista” ou “comunista”.

Intrigante é Bolsonaro querer “uma garotada que não se interesse por política”. Como assim? A política move o mundo. Aliás, seus três filhos são políticos e ele chegou a emancipar Carlos, aos 17 anos, para disputar um mandato e virar político. O que é bom para seus filhos não é bom para os filhos dos outros?

A grande aposta do presidente, porém, nada tem de ideológica: é a reforma da Previdência, que não é de esquerda, centro ou direita, nem mesmo do seu governo. É do País.

Até aqui, as previsões de crescimento da economia caem, mês a mês, enquanto o desemprego resiste, desesperador. Um sintoma de que a reforma vai ser aprovada e inverter essa tendência é a pergunta que passou a circular fortemente em Brasília: e depois da reforma, como vai ficar o governo Bolsonaro? Taí, é uma boa pergunta.

Autoria da jornalista Eliane Cantanhede – Publicado no Estadão do dia 12/04/2019

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Finalizando

O Brasil é um país tão “doente” de políticos que tal colocarmos alguém saudável para governar?

Saudável de atitude

Pensamento de: Marta Felipe

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-13/04/2019

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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