Por decisão unânime (três a zero), a Justiça decidiu manter a penhora da Taça do Mundial 2012, a do Bi, conquistada pelo Corinthians, a duras penas, numa memorável final contra o Chelsea.

O descaso do clube com sua história é digno de nota.

Em declaração à imprensa, o próprio advogado do Instituto Santanense, a quem o timão deve mais de R$ 2,5 milhões, esclareceu a questão:

“(…) antes de pedir a penhora da taça, o Instituto Santanense tentou penhorar recursos em contas bancárias e cartões de crédito do clube, mas não havia saldo suficiente”

“Depois, tentou executar parte dos valores da venda de Rodriguinho, em julho de 2018, também sem sucesso”

“Por fim, houve a tentativa de bloquear o prêmio que o Corinthians recebeu pelo vice da Copa do Brasil de 2018”

“Nossa opção, então, foi pedir a penhora da taça. Mas nosso objetivo nunca foi arranhar a imagem do clube. E o próprio Corinthians poderia pedir a substituição do bem por outro de valor equivalente”

“A universidade tem interesse em uma solução amigável, por qualquer meio. Nosso propósito é receber o crédito”

Vale lembrar, a dívida com a Unisantana se deu por quebra de contrato, unilateral, e, comprovou a Justiça, ilegal, ordenada pelo então diretor Felipe Ezabella, então membro do grupo “Corinthianos Obsessivos”, atual “Corinthians Grande”, com aval do presidente Andres Sanches.

Felipe Ezabella, Raul Corrêa da Silva, Sergio Alvarenga e Fernando Alba
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