Ricardo Teixeira, Andres Sanches e Ronaldo “Fenômeno”

Não surpreende a quem conhece, de fato, o empresário Ronaldo Nazário, que, quando jogador, era tratado como “fenômeno”, as notícias que circularam pela mídia de que os vendedores de planos da sua “Ronaldo Academy” são estimulados, formalmente (através de circular interna), a mentir e praticar o crime de publicidade infantil.

Menos ainda a resposta, oficial, pouco preocupada com a moralidade, assumindo os desvios de comportamento:

“(…) a Ronaldo Academy informa que este é um material interno de 2017, com técnicas e sugestões de vendas. Neste período, com o entendimento de que existem melhorias a serem implementadas, o material vem passando por atualizações e ajustes. Em breve, uma nova versão será disponibilizada para as franquias”

Milionário e bem remunerado, Ronaldo não necessita desse tipo de ação para manter ou ampliar patrimônio, o que acaba por se tornar agravante nessa situação.

Aliás, a referida “academia”, que hoje possui unidades em diversos locais do Planeta, em boa parte destas utilizou-se de manobras imobiliárias suspeitas para aquisição de suas sedes, como no caso da que está sediada em Itaquera, colada com o estádio do Corinthians, fruto de informação privilegiada deste empreendimento, que, dizem, teria feito Ronaldo vitimar diversos moradores da região, comprando seus imóveis a preços de banana, sabedor de que valorizariam, semanas depois.

A ética complacente do “Fenômeno” tem seu exemplo maior na ligação comercial que possui, há anos, com mal-afamados da estirpe de um Aécio Neves, de Sandro Rosell, passando por Ricardo Teixeira, Kleber Leite e também Andres Sanches.

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