Em março ou abril de 2019 (a data ainda será marcada), o Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirá para votar as contas do exercício 2018, compreendido na gestão Andres Sanches.

Diante das recentes informações de pendências milionárias, oriundas de sonegações de impostos diversos, além doutras irregularidades e nebulosidades, opositores garantem, nos bastidores, que serão contrários à aprovação.

O primeiro a declarar voto, abertamente, pela reprovação (em conversas com correligionários), foi o presidente do TCE-SP, Roque Citadini.

Espera-se ainda que os demais líderes oposicionistas mantenham-se firmes nesse sentido.

A grande incógnita é o grupo que teve Felipe Ezabella como candidato no último pleito, por conta de recentes posicionamentos de seu mantenedor, Raul Corrêa da Silva, que critica a gestão internamente, mas defende-a, publicamente, em mídias sociais.

Apesar de difícil, a reprovação das contas de Andres Sanches no Conselho – que daria margem à procedimento de impeachment, seria possível se houver adesão explícita do empresário Paulo Garcia (que nos últimos anos aderiu e desaderiu ao atual grupo gestor), “controlador” dos desejos de alguns conselheiros tidos como de situação e também do presidente do órgão, o deputado Goulart.

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