Devedor de diversas contas, desde as mais básicas (a conta de água de São Januário está cortada há dias) até as que demorará anos para pagar, o Vasco da Gama, vítima de diversos espertalhões que fizeram a vida no poder do clube, permite-se, agora, ser usado por gente complicada, condenada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) por práticas reprováveis no mercado financeiro.

Tudo isso disfarçado de patrocínio, que, sabe-se lá qual a origem do dinheiro utilizado.

Os parceiros do clube, JJ Invest e seu presidente, Jonas Jaimovick, ambos penalizados, tem se metido em negócios estranhos no futebol, investindo dinheiro em locais de difícil retorno, entre os quais 24 equipes pequenas do futebol nacional.

Certo é que se investigações algum dia atestarem problemas nestas negociações e constatarem que dirigentes de clubes, de alguma maneira, facilitaram atuações criminosas, não apenas estes, mas as agremiações serão colocadas em risco.

Frequentador assíduo, quando não de divisões inferiores, da parte de baixo das tabelas de campeonatos mais relevantes, o Vasco da Gama precisa decidir se seguirá servindo de quintal para gente enrolada ou voltará a ser grande, como era, em décadas não tão remotas assim.

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