No mesmo dia em que a Unisantana, credora do Corinthians, denunciou o clube, seus dirigentes e a CBF por conluio para fraudar execução judicial, solicitando, inclusive, a penhora da taça do Mundial 2012, outro vexame acontecia no departamento de futebol.

Milhares de torcedores que haviam adquirido, antecipadamente, ingressos para a partida entre Corinthians e São Paulo, pediram devolução do dinheiro.

É a primeira vez que isso acontece na história do Timão.

Para minimizar o prejuízo, o Corinthians colocou à venda, fisicamente (em guichês do estádio), as entradas retornadas.

O mapa do fundo do poço do futebol corinthiano, que luta para não ser rebaixado no Brasileirão 2018, amplia, junto com mais um procedimento criminal envolvendo dirigentes do clube, a impossibilidade da geração de receitas relevantes.

Recentemente, a Mercedes Benz deixou claro que não poderia associar a imagem da empresa a uma agremiação com diretores investigados por corrupção, sinal que foi compreendido pelo mercado e é uma das razões, aliada à incompetência do departamento de marketing, dos quase dois anos sem patrocínio master no uniforme e cinco, sem que o estádio consiga atrelar o naming-rigths prometido a uma marca.

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