Sem as previstas premiações de Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores, o Corinthians encerrará 2018 em situação financeira absolutamente desconfortável.

O clube deve uma fortuna em salários a jogadores.

Para ir se virando nas contas de curto prazo, Andres Sanches ordenou ao departamento de finanças que, novamente, segure o repasse das arrecadações do estádio ao Arena Fundo, que administra o pagamento do estádio de Itaquera.

Haverá, porém, como ocorreu recentemente, incidência de juros e correções.

Por outro lado, o presidente do Corinthians manobra para tomar dinheiro dos agentes que, frequentemente, fazem negócios no futebol alvinegro, entre os quais, Carlos Leite, Fernando Garcia e Kia Joorabchian/Giuliano Bertolucci.

Fala-se num pacote que chegaria a R$ 30 milhões.

Em troca, como garantia de pagamento (sem contar as comissões), Sanches autorizou a negociação do jogador Pedrinho (a multa contratual é de R$ 180 milhões), vinculando o dinheiro a ser recebido à quitação dos empréstimos.

É desta maneira, vendendo o almoço para pagar o jantar, que o Corinthians precisa, pelas finanças e pelo esporte, permanecer na Série A em 2019, sob risco de ampliação duma bola de neve que já atinge tamanho bem relevante.

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