Antonio Goulart e Andres Sanches

Ontem, associados do Corinthians receberam a seguinte mensagem do diretor alvinegro André Negão:

“(…) amanhã tem eleições estou apresentado dois amigos. Seu voto é muito importante!!!”

Junto com o texto, “santinho” indicando apoio ao presidente do Conselho do Corinthians, Antonio Goulart, e ao ex-deputado Luiz Moura, acusado pelo MP-SP de trabalhar pelos interesses do PCC.

Ambos possuem ajuda, também, do presidente alvinegro Andres Sanches, que, há algum tempo, emprestou escritório e tem bancado despesas de funcionários de Moura com dinheiro público, desviado de sua cota parlamentar.

Uma “dobradinha” que surpreende menos do que o apoio descarado de quase toda cúpula alvinegra, muitos destes indiciados criminalmente, para Jair Bolsonaro.

Em parte, pelo oportunismo de apostar na vitória do candidato e estar, de alguma maneira, “de bem” com o poder, por outro lado, em obediência a Andres Sanches, que não pensou duas vezes em trair o PT, Haddad (nas últimas eleições desfilou com ele no Parque São Jorge pedindo votos) e o “parceiro” Lula, agora que este está preso em Curitiba e não mais poderá ajuda-lo a prover determinado tipo de sustento.

Demonstração clara que, diferentemente do discurso que alicerça a campanha do capitão, em vez de fugir, os malfeitores, sejam os do futebol – como demonstrado, ontem, na manifestação do Atlético/PR – da religião (IURD, Malafaia, etc) ou até os “pés de chinelo”, correm em sua direção, talvez porque saibam reconhecer os seus em meio aos procedimentos populistas.

Andres Sanches, André Negão e Luiz Moura
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