fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“Ando com fé, confio na minha firmeza moral…”

Ricardo Absalão S de Lima Filho: Pensador

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Peguem o gorro e sumam

Ao dizer que os árbitros que cometeram erros na série A, muitos destes, erros primários, foram e serão afastados para arbitrarem na série B, C e D

Desrespeito

O “latinha esculpida nos ombros” que preside a CA-CBF, quanto o todo poderoso Sergio Correia da Silva e seus acólitos; subjetivamente, apregoaram total desobedeço para com clubes participantes destas séries

27ª Rodada da Série A do Brasileirão – 2018

Sábado 29/09

América-MG 0 x 0 Corinthians

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Item Técnico

1º – Interpretou e bem o inserido nas leis do jogo, não dando ouvidos as reclamações de alguns defensores do América, que, pediram pênalti quando do toque da bola no braço do defensor corintiano Ralf

2º – Errou por não ter sinalizado a clara penalidade máxima cometida por Gerson Magrão, defensor da equipe mineira, no momento que derrubou o oponente Gabriel

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: Correto para o corintiano Clayson

Domingo30/09

Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA-PA)

Item Técnico

1º – Estava bem colocado e apontou corretamente o toque da mão na bola cometido por Gustavo Gomes, defensor palmeirense, ocorrido na meia lua, por volta de 2 metros fora da área grande;

– sequenciando, contando com a omissão do assistente 01: Helcio Araujo Neves, assim como, do adicional 01: Lucas Paulo Torezin, foi grotesco, vez que, sem pestanejar, apontou penalidade máxima favorável a equipe mineira

2º – não fez mais que seu dever e obrigação por ter marcado a claríssima penalidade máxima a favor da equipe alviverde, cometida por Marcelo Hermes defensor da equipe mineira, no momento que usou a mão para desviar a trajetória da redonda. Penal batido por Gustavo Gomes, convertido no terceiro gol de sua equipe

Assistente 02

Sinalizou corretamente a posição de impedimento do atacante palmeirense Deyverson, no instante que mandou a bola profundo da rede adversaria

Item Disciplinar

Festival de Cartões Amarelos: 06 para defensores do Palmeiras e 05 para defensores do Cruzeiro

Internacional 2 x 1 Vitória-BA

Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)

Item Técnico

Detestável sua cara de pau no instante que marcou inexistente penalidade máxima favorável a equipe gaúcha, cobrada por D’Alessandro, findada no fundo da rede, que resultou na derrota da equipe baiana

Santos 1 x 0 Atlético-PR 

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)

Item Técnico

Estuprou a lei do jogo e, indiretamente, ajudou a derrotar a equipe atleticana por ter marcado inexistente penalidade máxima favorável à equipe praiana, quando do choque normal entre o paranaense Rony com o santista Dodô. Penalidade batida por Carlos Sanches, findada no fundo da rede, decretando a derrota do Atlético-PR

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Política

Entre o justiceiro e o pau-mandado

De um lado, Lula é mesmo Haddad e, de outro, Bolsonaro, a real opção contra o petista

A disputa marcada para domingo 7 de outubro nas urnas eletrônicas do Brasil não se travará entre democracia e autoritarismo, esquerda e direita ou pobres contra ricos. Nada disso: ela ocorrerá entre o justiceiro e o pau-mandado. Começou nas ruas em 2013 e não terminará no anúncio oficial pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos vencedores nas urnas.

Em 2013, a classe média espoliada pelo Estado estroina, voraz e indiferente à realidade de lares e escritórios do País, saiu às ruas para clamar contra os péssimos serviços públicos prestados por gestores ineptos e insensíveis e a corrupção que depaupera o erário e joga a governança ética no lixo. A presidente da época, Dilma Rousseff, poste indicado por Lula da Silva, do PT, e eleita com a luxuosa ajuda do PMDB, de Michel Temer, respondeu com a promessa de comandar cinco pactos para responder à massa nas áreas de responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte público e educação. Ganha uma viagem para Xangrilá quem citar uma providência adotada por ela para melhorar qualquer dos setores.

Mas, no ano seguinte, a mesma chapa, negociada pelo chefão Lula com Temer de vice, venceu a eleição presidencial, sob a égide do maior estelionato eleitoral da História. Este se manifestou de duas formas. Sob a batuta do marqueteiro João Patinhas Santana e de sua mulher, Mônica Moura, os vencedores enganaram os eleitores com uma publicidade asquerosa que acusava falsamente a ex-petista Marina Silva de conluio com banqueiros para impedir que os pobres comessem. A propaganda eleitoral foi paga com propina na veia: dinheiro de empreiteiras beneficiadas em contratações públicas para iludir o cidadão incauto e comprar uma oposição de fancaria do candidato derrotado, o tucano Aécio Neves.

Depois, o TSE os inocentou dos crimes cometidos e denunciados que vitimaram o eleitor, não pela falta de provas, alegada por seu presidente Gilmar Mendes, mas pelo excesso delas, conforme denunciou o relator Herman Benjamin.

Esta, porém, não foi a primeira – e nada indica que será a última – agressão absurda à lei praticada pela cúpula do Judiciário, vigilante na defesa de quem os tenha nomeado. Do escândalo do mensalão saíram indultados pela distraída Dilma Rousseff e perdoados pelo leniente plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) todos os seus mandantes petistas e aliados. Até hoje ainda cumpre pena o bode expiatório, dito operador, Marcos Valério

Fernandes de Souza. Exceção à regra, José Dirceu reincidiu no crime enquanto cumpria pena de 30 anos e meio de cadeia. Ainda assim, foi solto pelo Trio Solta o Ladrão da Segunda Turma do STF: o presidente do clube, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

Acontece que esses arreganhos de impunidade têm sido desafiados desde 2014, só por isso um ano histórico: afinal, nele teve início a Operação Lava Jato, na qual policiais, procuradores e juízes federais devassaram o maior caso de rapina dos cofres públicos da História, o petrolão. No último quadriênio, a Nação brasileira passou a conviver com uma realidade estranha à tradição de desrespeito ao direito mais pétreo de nossa ordem constitucional, a igualdade de todos os cidadãos, pobres ou ricos, perante a lei, primado do Estado de Direito. Uma mistura de ousadia, honestidade e conhecimento dos truques dos corruptos lavadores de dinheiro levou às celas – antes reservadas apenas para pretos, pobres e prostitutas – magnatas como o empreiteiro Marcelo Odebrecht e políticos poderosos e populares como o padim Lula.

A devassa desmontou a farsa da cruzada ética dos socialistas de araque, mas a maior de suas vítimas foi Aécio Neves, que saiu da derrota para Dilma como a esperança de 50 milhões de brasileiros que nunca acreditaram nos petistas ou se frustraram com eles. Mas foi flagrado nas investigações como sócio minoritário, nem por isso menos desprezível, deles.

A Lava Jato e filhotes deram à Nação a confiança de que chegara a hora de desratizar os palácios infestados dos três Poderes da República. A ilusão do verão do desemprego, da bala perdida e dos R$ 50 milhões entesourados no apê dos Vieira Lima respondia ao mote “não reeleja ninguém”.

Mas o acordão do outono não tardaria a desmontar a bomba que ameaçava explodir a engenharia perversa do desalento da Nação assaltada. A eleição de outubro foi planejada como a sagração da primavera da baixíssima renovação do Congresso garantindo o foro privilegiado, da liberdade do capitão do time de Lula e da fé renovada no poder demiúrgico do famigerado presidiário.

Do inverno de desesperança majoritária para cá os institutos de pesquisa flagraram na alma nacional as únicas saídas que ora lhe parecem viáveis. Como já está provado que Lula é Haddad, ou seja, o preposto não é mais o poste, mas pau-mandado e codinome do real titular da chapa triplex, o sonho de voltar a viver sob os eflúvios de seu mandato de bonanças sem ter de se submeter às catástrofes de madame Rousseff tornou viável a hipótese de incluir os condenados do mensalão e do petrolão no perdão geral a todos os gatunos.

Do lado oposto, a fresta achada pelas vítimas dos desgovernos do PT e do PMDB aliados se voltou para o único dos candidatos viáveis à Presidência que não fez parte das quadrilhas que limparam os cofres da República nem figura no rol de eventuais beneficiários do “solta os meus que não permito que prendam os seus”.

Pode-se dizer que Jair Bolsonaro, do PSL, só não participou da bandalheira em que se lambuzaram PT, PCdoB, PDT, PMDB, PSB, PP, PSC, PRB e, last but not least (por último, mas não por menos), PSDB e DEM, porque não tinha importância no jogo do poder que bancou o bicho da corrupção nos últimos 16 anos. E daí? Importa agora é que o duelo travado é, de fato, entre Lula, vulgo Haddad, e Jair, o mais escrachado de tudo quanto representa seu oposto. E o resto é lorota.

Autor: José Nêumanne – Jornalista, poeta e escritor – Publicado no Estadão do dia 03/10/2018

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Finalizando

“Política é a ciência da corrupção”

Locução do: Seu Cuca

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-06/10/2018

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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